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- Blog: Cronicas e Contos de RPG - Eduardo Teixeira (textos protegidos, sua reprodução é proibida sem a autorização prévia do autor).

SOBRE A LEITURA: VAMOS LER, POIS LER É APRENDER.


A importância da leitura vem a cada dia ganhando força em seus diversos segmentos, pois é um dos requisitos básicos na aprendizagem do indivíduo. O ato de ler é muito importante, pois a leitura vem aos poucos contribuir para a formação de leitores capazes de reconhecer as sutilezas, as particularidades, os sentidos a extensão e a profundidade de cada texto lido.

Quem lê muito escreve bem

Não há como negar que ler contribui para a desenvoltura na escrita, pois vamos incorporando bons modelos de estruturação das ideias, ampliando repertórios, conhecendo novas palavras. Porém, é comum encontrarmos pessoas que leem muito, mas encontram dificuldades para escrever. Pode ser que isso ocorra pela qualidade da leitura. A leitura para a apreensão de conteúdos é básica; no entanto, se também prestarmos atenção na forma como os textos são compostos, podemos usufruir de todo o conhecimento a respeito da linguagem que uma leitura efetiva pode proporcionar e, assim, vamos nos tornando capazes de compor bons textos.

Vale a dica: Estar atento aos modos particulares de escrever dos diferentes autores, em especial daqueles que apreciamos, pode ser um prazer a mais na leitura. Pensar em como você próprio escreveria sobre o tema (e aventurar-se a escrever!), valendo-se do conhecimento dessas inúmeras possibilidades, ajuda-o no aperfeiçoamento de sua própria escrita.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

BG/ Background/História- PoviLL o Pirata








Toda história começa com "era uma vez"...essa é diferente, pois é escrita até hoje...

Guerra, pai de Povill era um pirata muito famoso, muito sério (nunca soube que teve um filho todo louco). Guerra vivia de saquear a cidade e de sequestrar pessoas, até torturava ou matava algumas, mas nunca por prazer, era estremamente calculista, agia hoje pensando no amanha (exceto em certo momento de sua vida que logo conheceram).
O admiral Guerra não tinha um porto fixo como hoje os piratas de Gor tem, isso tinha os prós e contras, vou dizer soh a melhor parte, o pirata nunca era encontrado, ele encontrava. É aquela velha história do "ele acha você", mas era assim, Guerra ficava sabendo que o procuravam e se o motivo para que o fizessem fosse lucrativo para ele, o pirata ia até a pessoa...Todos sabemos que os ventos levam e trazem as notícias...

Certo dia porém, o pirata capturou uma selvagem, a fez de kajira. Costumava vender a liberdade das capturas, mas a muito precisava de mais uma kajira e aquela muito o atraiu. Ele a encontrou só em um campo, ela parecia caçar, mas foi surpreendida por Guerra e levada (sua tribo nunca descobriu onde esta foi parar).
Assim feito, agora Guerra tinha uma menina, e uma bela menina...ele zelava por ela além do normal, sentia algo por aquela menina que nunca sentiu antes e ela parecia sentir o mesmo. Ela tratava o pirata com um amor inocente, com um olhar e um sorriso sincero.
Como podemos imaginar, os dois foram se envolvendo, seu fazer sexo passou para fazer amor, Guerra cuidava mais da menina, saqueava menos. Até libertar escravos sem pedir pagamento ele fez.

Seus homens porém nada gostaram de suas atitudes. Eram piratas e queriam lucrar, mas agora o admiral não satisfazia a vontade deles, não entrava mais paga no navio, esta apenas saia.
Quando Guerra deu a liberdade a sua menina (cujo nome não disse até agora) foi a gota dágua, quando ele a libertou, o fez com as seguintes palavras:
- Caros irmãos, sabe que me alegro com suas alegrias e sendo assim espero que se alegrem com a minha agora. Estrela, minha menina, não será mais chamada kajira. Quero que a respeitem como a mulher do capitão! E zelem por ela, afinal e melhor que tudo, ela espera um filho meu!
Claro que podemos imaginar a ira dos tripulantes. Eles logo organizaram um motim. Ninguem nunca derrubou Guerra em uma batalha, ele era rapido e muito habilidoso. Porém ele confiava em seus irmãos e essa foi sua fraqueza...

Certa noite os homens invadiram seu quarto, silenciosamente e ao atacarem a única que acordou foi Estrela, o admiral jah estava morto. Os homens a carregaram e a jogaram no mar, estavam pouco afastados de uma ilha e não acreditaram que a mulher se salvaria.
Estrela porém nadava muito em seus tempos de livres, foi difícil, estava muito longe da praia e ainda grávida, não de muitos meses, deviam ser 4, ninguem sabia dizer na época.
Ela deu tudo de si, nadou pensando em seu filho, nadou chorando por Guerra, mas como ele aprendeu a ser calculista, chorar não adiantaria então apenas nadou focando seu objetivo - a praia.
Depois de muita luta ela chegou. Os piratas nunca souberam que ela conseguira sobreviver, na verdade não estava muito viva. A mulher assim que chegou à praia, ali ficou, não conseguia se mover então desmaiou à margem.

Do outro lado do morro havia uma vila, humilde, mas onde já havia comércio, médica, escriba e outros. E certo homem desse vilarejo costumava ir até aquela praia, ele ali pescava e dos peixes tirava seu sustento.
Esse dia porém foi diferente para a vida do homem, ao chegar a praia, de longe avistou algo na margem, se aproximou rapidamente, contudo atento, carregava sempre consigo um arco e agora se armava com ele.
Ao se aproximar percebeu que se tratava de uma mulher, uma linda jovem, desacordada. Se aproximou da mulher e vendo que estava só, guardou seu arco e a carregou no colo de volta ao vilarejo. Lá chegando tratou de leva-la a médica. É este homem era um velho senhor muito acolhedor, pagou a médica que ficou com Estrela, tratando dela por uma semana.
Já dava para ver que a mulher estava grávida, e isso fez o homem ser mais generoso, assim como a médica mais atenciosa. Tanto que rapidamente Estrela ficou melhor, porém com uma fraqueza causada por tanto ter nadado, por tanta água salgada beber. Um pouco até seu pulmão invadiu, o que fez a mulher viver tossindo.
Essa fragilidade fez com que, na hora do parto, Estrela não aguentasse. É, seu filho PoviLL, cujo nome estrela vivia comentando que ia por, não chegou a conhecer a mãe, a mulher que nadou por ele uma distancia aparentemente impossível de se nadar, até para quem não espera um filho no ventre.

No vilarejo PoviLL foi criado, como filho de pescador foi tratado. Estrela, sua mãe, contou ao velho toda sua história, como conhecera Guerra e quão importante foi o pai de PoviLL. Mas só quando PoviLL fez 13 anos e o velho já estava nos seus ultimos dias, à beira da morte, ele chamou o menino para conversar.
Assim PoviLL ficou sabendo que era um pirata, realmente gostava de brincar de tiro ao alvo e tinha uma habilidade superior à dos outros meninos da vila. Não que isso tenha muito a ver, mas motivou PoviLL a pegar o arco, depois a espada e fazer algumas expedições.
Depois de contar, o velho, que tratara o menino como filho, faleceu. O pequeno foi acolhido por vizinhos, até que resolveu seguir seu destino. O vilarejo já cresceu e não foi difícil PoviLL arrumar uma carona para outros lugares. Assim o fez.

Partiu, dessa vez não era uma expedição como as que fazia sorrateiramente, esta não teria volta. PoviLL partiu sem olhar para trás, sem avisar. Quando deram falta dele, já estava muito distante dali.
Um menino, de agora 14 anos, resolveu enfrentar Gor. Gor que apenas conhecia por histórias, e confessa que o deixavam com medo, mas saber sobre seu pai o deu animação. "Como o filho de um grande pirata pode ter medo?"- se perguntava sempre ( e futuramente descobriu como pode ter medo! ).
Rapidamente teve um encontro com piratas, saqueavam uma cidade próxima e embarcavam quando PoviLL foi ao encontro deles. Estes logo se interessaram pelo menino que acertou uma bela flechada em um guerreiro que seguia os piratas e que antes de PoviLL ninguem o vira.

Estes eram os piratas que viviam em Schendi, eram conhecidos como "Skulls of Red". Ali e com eles viveu PoviLL durante longos anos. Aprendeu a saquear, atirar melhor e a usar uma boa espada.
Foi feliz, agora se sentia filho de seu pai, embora os piratas não soubessem, PoviLL era filho de um grande pirata, mas temia espalhar tal notícia, já que seu pai foi traído por piratas como aqueles.
O menino decidiu então começar do zero, esquecer a vingança do pai, começou a pensar como o pai e ver que aquilo não traria lucro algum. Caçar piratas só traria a PoviLL inimigos e prejuízos.
PoviLL foi crescendo, enrriquecendo, sendo reconhecido como bom pirata, não só pelos de Schendi, mas também havia um bom admiral que sempre o recebia com respeito em Vermonth, Calico Jack seu nome ( futuramente seria como um verdadeiro irmão para PoviLL ).

Certo dia, quando voltava de uma caçada, com uma captura, o pirata não encontrou seu forte, parecia ter sido atacado e destruído. Não havia sinal dos piratas que ali viviam. E sem saber o que fazer, PoviLL foi até Vermonth pedir para que por lá ficasse.
Sem notícias, sem sua casa e seus irmãos, PoviLL foi ficando em Vermonth e lá começou a atuar como pirata. Agora pertencia a outro navio de piratas "The Shelter" era como se intitulavam.
Aos poucos sua fama de pirata foi crescendo em Gor, nunca se igualou a seu pai, mesmo sendo o grande Admiral PoviLL, temido e conhecido por quase todas as terras de Gor. Mas quem sabe um dia se aproxima do grande Guerra.



Nome do Personagem: Povill Breguet

Nome do AUTOR: Rafael PoviLL





Um grande RPGista!

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