Páginas

ATENÇÃO

- Blog: Cronicas e Contos de RPG - Eduardo Teixeira (textos protegidos, sua reprodução é proibida sem a autorização prévia do autor).

SOBRE A LEITURA: VAMOS LER, POIS LER É APRENDER.


A importância da leitura vem a cada dia ganhando força em seus diversos segmentos, pois é um dos requisitos básicos na aprendizagem do indivíduo. O ato de ler é muito importante, pois a leitura vem aos poucos contribuir para a formação de leitores capazes de reconhecer as sutilezas, as particularidades, os sentidos a extensão e a profundidade de cada texto lido.

Quem lê muito escreve bem

Não há como negar que ler contribui para a desenvoltura na escrita, pois vamos incorporando bons modelos de estruturação das ideias, ampliando repertórios, conhecendo novas palavras. Porém, é comum encontrarmos pessoas que leem muito, mas encontram dificuldades para escrever. Pode ser que isso ocorra pela qualidade da leitura. A leitura para a apreensão de conteúdos é básica; no entanto, se também prestarmos atenção na forma como os textos são compostos, podemos usufruir de todo o conhecimento a respeito da linguagem que uma leitura efetiva pode proporcionar e, assim, vamos nos tornando capazes de compor bons textos.

Vale a dica: Estar atento aos modos particulares de escrever dos diferentes autores, em especial daqueles que apreciamos, pode ser um prazer a mais na leitura. Pensar em como você próprio escreveria sobre o tema (e aventurar-se a escrever!), valendo-se do conhecimento dessas inúmeras possibilidades, ajuda-o no aperfeiçoamento de sua própria escrita.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O DESPERTAR DE UMA BRUXA



Pelos meados de 2000ac em uma noite onde a lua parecia que ia explodir de tão cheia, os animais e criaturas pareciam ensandecidos, as ondas soavam longe na pequena cidade de Nortre Dame, uma aldeia cigana em expectativa, os lobos uivam, os seres da floresta atentos, as pessoas esperando. Todos ficam em silêncio, parece que o tempo para, quando finalmente se ouve o choro de um bebê que ao nascer já possuía uma espécie de marca/tatuagem com o símbolo do infinito. Bruxos e ciganos já são festeiros por natureza, ao ouvir o choro da tão esperada criança então...

A inquisição estava no auge, seu povo vivia se escondendo da Igreja, dos caçadores e criaturas malignas. A infância de Mariazinha Avedon foi típica e atípica aos extremos, ela via mais que as outras crianças, sentia mais, no fundo ela sabia que não era tão “normal” assim. Nunca foi a escola, quem ensinava as crianças era a anciã do grupo. Ela sempre contava histórias de como seu povo vivia feliz, dos sabás comemorados ... Sobre a deusa e o deus. Principalmente sobre como a mágika deve ser seguida e sua importância. Aprendeu a respeitar a natureza, porque a conhece e a ama. Porque a ama, cuida. Porque cuida, cura.

Mari (como era chamada por todos) voltando para “casa” após passar por seu ritual da CERIMÔNIA DO PRIMEIRO SANGUE depara-se com uma cena devastadora, fogo por todos os lados, crianças chorando. Absolutamente todos os adultos mortos, esquartejados, queimados, somente as crianças foram poupadas.

Depara-se então com o peso da responsabilidade, após pegar todas as crianças (em torno de 7), acalmá-las, explicar o acontecido e orientá-las. Mariazinha coloca todas na carroça na qual havia ido para seu ritual e as deixa em um orfanato, sob a promessa que um dia as encontrará, que as mesmas nunca percam as esperanças e nunca deixem a magika morrer, porém que misturem-se muito bem à aqueles que não vêem o que os escolhidos vêem.

Ao sair do orfanato, respira fundo e pensa *-Mãe me ajude, me guie e me guarde, que a deusa sempre esteja comigo...* Entrou no emaranhado da floresta para se esconder dos caçadores de bruxas e dos sem fé na Deusa, lá manteve-se reclusa por alguns outonos, fez sozinha os sabás e rituais que lhe cabiam, sem esquecer nenhuma data. Nas profundezas mais escuras da floresta aprendeu a dominar os demônios mais poderosos, os seres mais horrendos e principalmente a controlar sua mágika.

Decidiu então que já era hora de enfrentar o mundo exterior, penteou muito bem os cabelos, colocou na cabeça sua jóia de família, o vestido que havia feito, suas jóias nos pés e mochila... Seus olhos tomaram outra vida, ela apagou sua fogueira, colocou o pêndulo cuidadosamente amarrado na alça do sutiã e foi saindo da floresta.

Após tantas batalhas com demônios e outras criaturas ela avista uma cidade. Sentindo-se amaldiçoada, impura, enfeitiçada, com medo e ansiosa ela vai de encontro ao mar e diz baixinho - Eu pratico este gesto de purificação, No local do início de toda vida; As ondas cobrem o corpo e o espírito; A poeira cai no mar que limpa; Estou renovada e fresca, Fresca como o mar –
Ela saiu da água e deixou que o vento a secasse andando em direção a TON...




To be Continued...



FEITO POR: Gabrielle Reis


NOME DO PERSONAGEM DA AUTORA: Mariazinha Avedon



MUITO OBRIGADO!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

BG Vibe Timeless - Elfos (Elfo das sombras)


Nome: Vibe Timeless

Idade: desconhecida

Animal de estimação: Camaleão

Raça: Elfo

Sub Raça: Elfo das sombras


Aparencia Física: Magro mais corpo definido, orelhas grande e pontudas na orelhas muitos brincos, voz grossa e roca , muitas cicatrizes pelo rosto e pelo corpo.

Grau de Espiritualidade: Acredita em espiritismo.

Estilo Sociail de vida: Solitário


Atributos Físicos: Força, Destreza e Vigor.

Atributos Sociais: Carisma e Manipulação.

Atributos Mentais: Percepção, Inteligência e Raciocínio.


Virtudes: Confie em si mesmo.

Defeitos: Sombrio, imperdoável , solitário.

Qualidades: Nunca desiste de seus objetivos, não importando eles qual for .

Fobia (medo): Medo de altura.

Equipamentos: Zarabatana e Adaga.



História do personagem:

Nascido com o povo de seu pai, o povo dos elfos das sombras, no extremo sul, o gemeo Vibe foi o escolhido e raptado por Édipo, um poderoso demonista, para ser sacrificado em nome do demônio Lucifer.

Seu irmão, Philis foi entregue nos braços de sua mãe, Elena, enquanto mentiam sobre a morte do outro gemeo.

O ritual profano seria realizado por Édipo na floresta élfica dos elfos das floresta. Seria, se não fosse a intervenção dos elfos florestais daquele lugar. Todos morreram perfurados por flechas élficas. Os elfos, então, acolheram a criança que seria sacrificada julgando ser este o destino dele.

(Vibe não conhece os fatos até aqui descritos, pois os elfos da florestas nunca lhe contaram).

***

Só soube que fui acolhido por elfos da floresta quando ainda sequer sabia falar. Na minha alma, eu sempre me perguntava o porquê disso. Essa palavra, “acolhido”, é um exagero, claro. Os elfos da florestas, extremamente xenófobos, nunca admitiram a permanência de outro “estranho”, além de mim, nas suas sagradas florestas. Nunca recebi o carinho de qualquer “mãe” e continuamente sofria perseguições das outras crianças élficas na minha infância, alem da minha pele ser de cor diferente da deles.

Sempre soube que era adotado; o velho sacerdote do templo, fazia questão de me dizer isso a cada oportunidade. Entende meus questionamentos agora? Será que o morrer abandonado não teria sido menos sofrido? Nessa época, realmente, não me importava em fazer o trabalho pesado, numa tentativa desesperada de uma criança em ser aceita. Todo meu trabalho era nada para eles... Toda a minha infância, nunca haviam me ensinado o Élfico, nem letras nem palavras. Aprendi a falar sozinho.

Como eu era mais forte que eles na média, fui designado para ser treinado. Eles confiavam apenas no arco e alguns poucos usavam espadas. Queriam que me tornasse um arqueiro, porém a essa altura já estava revoltado com a maneira como todos me tratavam e rejeitei o treinamento militar dos elfos da floresta. Obviamente, fui punido. Como punição, me colocaram na escória de toda a sua sociedade, a pior ocupação para um elfo: eu seria um lenhador. Era engraçado, cômico mesmo, já que no inverno todos precisavam de lenha, mas oravam antes, durante e após a queima, com medo que os Deuses os desgraçasse.

Bom eu já dominava as sombras, poderia me camuflar nas sombras, minha propria sombra criava vida aos meus comandos e por fim eu era mesmo diferente da queles elfos, era um elfo das sombras...

Como nas outras estações eu ficava mais livre e, embora os elfos mais jovens jamais admitissem, era muito inteligente, por isso fui recebido como pupilo por Eliad. Poucos realmente ficavam. Passei então a acreditar nas palavras que o velho sempre dizia: “só é abençoado os escolhidos. Os outros são leigos, nada mais”.

Eliad me ensinou a escrita élfica, história, geografia e princípios de teoria mágica. Aos cento e treze já havia dominado a língua élfica, a lógica dos números e já sabia concentrar Energia Elétrica nas mãos, mesmo que ela não saísse de lá. Foi aí que recebi meu primeiro sobrenome - Timeless, que significa “meia-luz”. Nunca mais parei de aprender. Conheci a manipulação de luz e escuridão e poderia até matar um desavisado com o raio que eu liberava, apesar da dificuldade em me concentrar. Sobre as sombras eu não tinha mais o que aprender pois já sabia tudo e também estavo ciente que eu era um elfo das sombras, as sombra era minha companheira. Dentro de um ano iria começar a aprender manipulação de ilusões, o trunfo dos elfos. Sim, ainda que essa idéia desagradasse sobremaneira os elfos das florestas. Isso me aborrecia, mas sempre confiei em Eliad (afinal ele me ensinou muito e me apoiou como um pai faria a um filho). Nessa época, eu tinha pouco mais que cento e quinze anos.

Os anos se passam e eu me tornei mais forte do que esperava e então saio em busca de avenura...


***


Em alguns momentos, nós controlamos o nosso destino. Foi assim que, deixando o povo dos elfos da floresta, depois de tantos anos de lutas e aventuras, busquei conhecer o mundo que me foi negado quando era criança. Nunca soube sobre o paradeiro de meus verdadeiros pais, nem verdades, nem boatos. Talvez os elfos soubessem.

Resolvi, então, seguir minha jornada. Não foi fácil, tive que me unir a um grupo de aventureiros que seguiam na mesma direção. Eles estavam a procura de uma espada mágica. O mago desse grupo me disse o poder que eu arregava era muito grande.

Como eu segui para MW, ele me disse para procurar yodinha, que ela estaria disposta a me auxiliar. Ele estava certo. Assim que cheguei, fui recebido pelos elfos.
Busquei o poder dos elementalistas, como vi no último grupo de aventureiros no qual pertenci. Procurei conhecer os ventos e a terra. Sabia que o fogo era importante, mas a Luz mais do que supria sua falta para mim. Por haver poucos mestres nos mistérios das águas, nunca me interessei por essa arte. Continuei a treinar nas sombras. Conheci o terror dos necromantes, revivi o poder das ilusões e li sobre os deuses.

***

Meu destino é MW. Quem sabe o que os deuses guardam para o futuro?



AUTOR: Vibe Timeless

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

BG Anderson Tremmor - Elfos


Nome: Anderson Tremmor
Idade: 124
Raça: Elfos
Sub-raça: Elfo da Floresta
Armas: Arco e Flecha e Espada

História:

A guerra entre elfos e drows deixou marcas profundas em Anderson com a morte de seus pais...

Alguém nasce em meio a floresta... Anderson Tremmor era seu nome...

Ele parece mover-se nas árvores rapidamente, sua flechas não custumam errar o alvo, sua espada não custuma ter piedade de seus inimigos mais sua bondade era sua maior arma. Os drow rapitam varios elfos da floresta e Anderson vai atrás para salva-los. Sem saber se ia conseguir fica seu pensamento em seu povo e assim dando mais força segui em frente, Anderson move-se entre areias-movediças, sendo alvo de traições, tentativas de assassinato e ataques. Passa por todos os obstaculos e chega aonde estava os elfos em silêncio, mata os drow e o restante foge. Anderson pega o lider deles, do qual o mesmo pedi para não o matar, Anderson deixa o drow viver tendo piedade dele e quando vira as costas antes que o drow atingisse-o, seu corpo estava morto com uma flecha cravada no pescoço. Salvando os elfos Anderson fica famoso. Os elfos de seu povo pensava que estava tudo tranquilo, mas em vez disso, são confrontados com novas (e antigas) ameaças. Felizmente, pelo caminho existem também nobres aliados. Assim Anderson tremor vive para defender seu povo e lutar pela segurança da paz e da natureza.




AUTOR: Eduardo Teixeira

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

BG Marry Weimes - Elfa Guerreira



Nome: Marry Weimes
Espécie: Elfa Guerreira

Atributos: Sentidos aguçados , Inteligencia e Rapidez.

Físico: É branca e de lindos cabelos negros , olhos azuis e de grande estatura, e de uma força magnifica . É uma guerreira resistente e nao se entrega facil ao inimigo. Se tiver que ficar horas lutando, luta ate o fim de suas forças que são muitas.
Tem o sentido aguçado e sente o cheiro do inimigo de longe e
precente o perigo de perto.

Mental: Pensamento rápido e Inteligencia

Social: Carinhosa e Amigavel

Disciplina: Domina a arma com destreza e agilidade e suas magias tem um alto alcance.

Humanidade: 30%

Descrição Fisica: 1.89m de altura, cabelos negros e longos , pele branca, essa forma e a humana e a elfica.

Virtude: Guerreira e Leal

Defeitos: Perpeccionista e Ansiosa


Descrevo-me Agora

Acordei com os raios do Sol a perfurar-me os meus olhos azuis. O meu sono tinha sido profundo. O silencio incomodava-me. Perguntei-me o que se estaria a passar para não ouvir o cantarolar dos pássaros nesta manhã. Meus cabelos, que são de um tom negro e bastante comprido, por vezes me trazem dificuldades em mover-me. Sou de estatura alta e de pose correcta e elegante. Mas deixando um pouco esta preocupação de lado, vou apresentar-me. Marry é o meu nome. É um prazer. Foi a minha mãe que o escolheu. Marry é nome de uma guerreira Elfa do seculo passado, foi-me dado esse nome em homenagem a essa guerreira imortal e de uma beleza envolvente.

Vou contar-lhes a historia da minha mãe, ai saberão quem eu sou.
Em 1350 nascia a minha mãe em Valfenda, uma aldeia de humanos encantadora que atraía o povo das demais regiões vizinhas em passeio turístico.

Atrás dessa pequena cidade havia uma floresta cercada por montanhas encantadas.Rezava a lenda daquele lugar que ninguem poderia aproximar-se daquela floresta, pois dentro dos vales entre as mais escuras montanhas que cercavam a floresta viviam os Elfos negros, conhecidos como drows, de temperamento agressivo, considerados malvados, capazes de matar qualquer humano que se aproximasse.

Os humanos conheciam tal floresta como lar dos drow e chamavam-na de ORCHI.

Minha mãe cresceu nessa cidade filha única de uma dona de casa e de um carpinteiro que fazia todos os tipos de trabalho na aldeia para que nada faltasse a sua familia.Seu pai trabalhava de sol a sol para o sustento enquanto a sua mãe ficava em casa cuidando dela, filha unica e sempre agarrada a figura materna.

Em 1368 aos 18 anos, chegara a maioridade para minha mãe e com isso a liberdade de ir e vir dos lugares em Valfenda. Em uma bela tarde minha mãe resolveu conhecer aquela floresta por trás daquelas montanhas encantadas, estimulada pela curiosidade.

Ao entrar na floresta ela foi cercada por elfos de todos os lados, mais nao eram Elfos negros, de pele com ton grafite que todos os habitantes de Valfenda tanto temiam, mas seres alvos, lindos, grandes, do olhos com cores impossíveis aos humanos e de cabelos reluzentes. Uma beleza de deixar qualquer ser humano apaixonado.

Minha mãe assustada olhou para cada ser que a estava cercando, quando de repente os olhos dela pararam deslumbrados com um determinado elfo de uma beleza extraordinaria. Ele correspondeu aos olhares dela, e eles ficaram se olhando um bom tempo ate que quando ela percebeu so estavam os dois sozinhos na floresta.

Mortiur era o nome daquele elfo por quem minha mae se apaixonou perdidamente.Eles se encontraram muitas vezes depois daquele primeiro encontro, um romance as escondidas, que ninguem imaginava naquela cidade pequena, ate que ela engravidou, um susto e uma alegria ao mesmo tempo,pois dentro dela estava uma criança metade humana e metade elfa.

Os pais dela descobriram sua gravidez com o passar dos meses e logo toda a cidade saberia. Assustada e temendo pela segurança de seu bebê, ela fugiu para a floresta ao encontro do amor de sua vida.

Eu nasci e cresci entre os elfos, desenvolvendo com eles todas as habilidades que um meio elfo pode ter. Não me sentia diferente entre eles e nem eles me tratavam diferente.Era como se tivesse o sangue puro.

Antes mesmo de eu nascer, havia em nosso clã uma jovem guerreira, cuja coragem era admirada por todos, inclusive por meu pai que a conhecera seculos antes. Embora minha mãe nunca tivesse visto, naquela floresta haviam sim os drows e essa guerreira protegia a vila elfa dos seres da escuridão.Essa jovem desapareceu em batalha, mas jamais fora esquecida. Por isso eu recebi seu nome: Marry Weines.

Cresci com a idéia de tornar-me uma guerreira tão especial quanto a primeira que carregou esse nome.Sei que sou meio humana, porém isso nunca foi uma dificuldade para mim. Cresci olhando os seres humanos de Valfenda, vivendo sua vidinhas tranquilas ignorando nossa presença lá de cima das montanhas.

Fui treinada para proteger minha espécie, meu clã assim como meu pai foi. Dele eu herdei a elegancia, a altura e porte. De minha mãe as feições humanas, que me deixam em vantagem quando caminho camuflada entre eles.

Com a morte de minha mãe, meu pai resolveu partir para uma importante missão, proteger um anel que ameaçava o planeta e me deixou aos cuidado de meu clã. Se despediu de mim e se foi em direção a sua missão.

Resolvi entao conhecer lugares novos para se viver , resolvi partir na manha seguinte ,certa que encontraria aventuras e desventuras nesse caminho escolhido.
Ate que cheguei a uma cidade chamada Medieval World ( "MW") misteriosa e ao mesmo tempo enpolgante .

Fui acolhida por uma raça de Elfos que me receberam com muita alegria e amor. E hoje o meu lar é aqui em "MW" onde vivo no Lar dos Elfos.
E sempre me lembrarei da historia de amor de meus pais , se nao fossem eles hoje eu nao estaria aqui e nao seria uma ELFA GUERREIRA.


Nome do personagem:Marry Weimes

AUTORA: fabiana belinski





PARABENS.
Obrigado por dividir dua cronica/BG com RPGistas do Brasil todo.




É OS ELFOS DOMINANDO O BLOG!!!!!!!!!!!!

MMORPG





IMAGEM RETIRADA DO NOSSO PARCEIRO: http://zombie-nerd.blogspot.com

Naga


As nagas são criaturas muito inteligentes que possuem uma enorme variedade de poderes mágicos. Elas dominam naturalmente o ambiente ao seu redor, utilizando proteções sutis e armadilhas elaboradas para impedir que os intrusos perturbem sua paz.
Todas as nagas têm um corpo ofídio longo, coberto por escamas reluzentes e um rosto parcialmente humano. Seu comprimento varia entre 3 e 6 metros e elas pesam entre 100 e 250 quilos. Os olhos de uma naga são brilhantes e inteligentes e ardem com uma luz quase hipnótica.
Combate: As nagas preferem magias a outras formas de combate. Como são encontradas quase sempre nos covis que protegem e conhecem muito bem, são capazes de planejar a maioria de seus encontros, para que ocorram conforme sua vontade.
Naga Aquática: Esta criatura possui uma cabeça parcialmente humana e um corpo de serpente, coberto por padrões reticulados verde-esmeralda. Espinhos vermelhos incandescentes e laranjas emergem de sua coluna.
As nagas aquáticas geralmente possuem um temperamento ruim e são perigosas, mas costumam não atacar ou matar, a menos que sejam ameaçadas.
Os espinhos de uma naga aquática ficam eriçados quando ela está irritada.
As nagas aquáticas falam os idiomas aquan e comum.
Combate: As nagas aquáticas preferem ficar submersas na água enquanto conjuram suas magias de ataque.

Naga Espiritual: Esta cobra repugnante possui um corpo negro, envolto em faixas escarlates e brilhante. Sua cabeça é vagamente humana, com cabelos pegajosos. O odor de carne em decomposição preenche o ar em seu covil.
As nagas espirituais são conhecidas pelo hábito de viver em ruínas e locais distantes; elas são malignas por natureza e procuram causar dano a qualquer criatura sempre que possível.
As nagas espirituais falam os idiomas abissal e comum.
Combate: As nagas espirituais confrontam seus inimigos frontalmente, para utilizar o potencial máximo de seus ataques visuais. Elas investem com velocidade para morder os adversários que resistem ou evitam seu olhar.

Naga Guardiã: Esta linda criatura lembra uma serpente com face humana e escalas verde douradas. Um adorno dourado parte do topo da cabeça e termina na ponta da cauda. Ela exala um doce cheiro de flores frescas.
Sábias e bondosas, as nagas guardiãs freqüentemente protegem locais sagrados ou os vigiam contra ataques malignos.
Uma naga guardiã costuma levantar sua crista quando está irritada.
Elas falam os idiomas celestial e comum.
Combate: Uma naga guardiã costuma advertir os intrusos antes de atacá-los. Se o aviso for ignorado, elas deflagram uma investida mágica ou cospem veneno.

Naga Negra: Essa criatura é similar a uma serpente, mas sua pele é púrpura e recoberta por escamas finas, muito semelhante a uma enorme enguia. Sua cauda termina em um ferrão farpado. Sua cabeça lembra uma enguia, mas possui uma face humana.
As nagas negras são famosas por suas armadilhas e conspirações. Não é raro que forjem alianças com outras criaturas malignas para capturar presas e acumular riqueza com mais facilidade.
Elas falam os idiomas comum e infernal.
Combate: As nagas negras preferem lutar em posições elevadas, onde podem obter um panorama melhor do campo de batalha e permanecer fora de alcance.

Pássaro Roca


Esta criatura é um pássaro enorme, quase do tamanho de uma casa.

Os pássaros roca são aves de rapina imensas, incrivelmente fortes, que habitam as regiões montanhosas e quentes e são famosas por arrebatar animais enormes (gado, cavalos e até elefantes).
A plumagem dos pássaros roca é marrom escura ou dourada da cabeça até a cauda. Em ocasiões muito raras, foram avistados pássaros roca vermelhos, preto ou brancos, mas freqüentemente eles são considerados um mau presságio. Essas criaturas gigantescas têm 10 m do bico até a base da cauda, com envergadura de quase 25 m.
Os ninhos dos pássaros roca são amplos, feitos de árvores, ramos e madeira. Eles preferem construí-los no pico das montanhas, longe dos outros pássaros roca, para evitar o esgotamento de seu suprimento de comida; eles caçam dentro de um raio de 15 quilômetros em torno de seus ninhos.
Combate: Um pássaro roca realiza ataque aéreos, mergulhando em direção a terra para arrebatar sua presa com as garras e depois carregá-la para si ou para arrebatar sua presa com as garras e depois carregá-la para se ou para seus filhotes devorarem. Um pássaro roca solitário estará caçando e atacará qualquer criatura média ou maior que pareça comestível. Um casal atacará em conjunto e lutará até a morte para defender seu ninho e seus filhotes.

O basilisco


O basilisco é um réptil monstruoso capaz de petrificar as criaturas vivas com um olhar. Sobreviver a um encontro com essa criatura exige uma preparação cuidadosa ou uma sorte considerável.

Os basiliscos são encontrados em quase todos os climas, e também em áreas subterrâneas. Eles tendem a se abrigar em tocas, essas tocas se distinguem das demais pela presença de estatuas de pedras extremamente realistas, que na verdade são as vitimas anteriores da criatura.

Os basiliscos são onívoros conseguindo também consumir suas vitimas petrificadas. São considerados ótimos guardiões, desde que se tenham poderes necessários para capturar e manter um. Com o corpo marrom escuro e a barriga amarelada, essa criatura atinge 4 metros aproximadamente, e apesar dos quatro pares de patas, são extremamente lentos.

Sua capacidade de petrificar e sua mandíbula são suas maiores armas, mas se alguém ao invés de tentar destruí-lo apenas correr dele, enfrentara nada mais que uma perseguição desinteressada e lenta. Não possui o hábito de atacar, preferindo que suas vítimas ou presas se aproximem.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cronica "Revelacao e Simpatia - ELFOS





Crônica "Revelação e Simpatia - A Receita Secreta de Mucupata

Fazia um belo dia, o sol brilhava no horizonte, não havia vento e a atmosfera parecia adormecida, uma leve preguiça pairava no ar. Kiara Arun caminhando lentamente chegou na taberna, observou o sol pelas frestas de uma velha janela em que havia se recostado. Esticou seu corpo e virou-se, quando percebeu que havia outras moças por ali, educadamente as saúda.

Lenora Coage que caminhava solitária pelo vilarejo, um pouco cansada e sedenta, ao avistar a taberna que estava procurando decidiu entrar para beber algo forte, tinha uma missão importante naquele dia, precisava conseguir as informações.

Jolli Breda, que também passava pela vila, ao se deparar com a taberna indicada entrou para observar o ambiente e conseguir o que precisava.

As moças se olharam imaginavam cenas e conversas, pediram bebidas, se cumprimentaram, mas havia certa desconfiança no ar, alguma solidão, uma singela tentativa de aproximação. As três donzelas tentaram iniciar alguma conversa, ofereceram bebidas e sorrisos, olhares duros, sofridos e alguma simpatia.

Quebrando a timidez do encontro, Lenora, decidida, se aproximou da moça de vestido vermelho (Jolli) e perguntou de forma direta a ela se tinha informações para lhe fornecer.

No interior da taberna um moço (felipe Clarity) solitário bebia um cálice de vinho, tomado por uma visível angústia, sacou sua adaga e fez um pequeno corte em seu pulso, deixando cair algumas gotas de sangue no cálice. Em seguida, tomou um gole do vinho, levantou-se e cumprimentou os presentes, mas se retirou em seguida.

Jolli Breda se impressionou com a cena do moço se ferindo e bebendo o próprio sangue e, trêmula, sorriu disfarçadamente e nem sequer respondeu à pergunta que Lenora lhe fizera.

No outro extremo da taberna, sentada a uma mesa escondida, em frente ao velho balcão de madeira, a moça ( Pri Fravoisse) ao avistar Jolli, levantou-se sobressaltada a interpelando sobre alguma informação que estaria no poder da moça.

O clima fica tenso com o interrogatório de Lenora e Pri. Jolli, já mais calma com a saída do moço, apenas responde que ficara ciente de que algo estranho estava acontecendo na floresta, alguns animais estavam sendo sacrificados e seus corpos permaneciam estirados pela mata adentro.

As duas moças (Lenora e Pri) sem compreender a resposta de Jolli, tentam decifrar algum código secreto contido na frase por ela pronunciada. Pri tinha certeza de que estava no local correto onde encontraria as informações necessárias para seguir seu caminho, sabia também que cada uma das três moças continham fragmentos de uma frase que unidos dariam o sentido que buscavam.

Lenora se antecipa e revela a parte do texto que guardava e, com a troca, as moças conseguiram decifrar o que necessitavam:

“A liderança dos amaldiçoados é meu fardo, e não seu. Você faria bem, contudo, em se perguntar se sua não-vida traz benefícios ou prejuízos às crias de Caim. Eu já tirei minhas conclusões."

No exato instante em que terminou de declamar a frase, Lenora Coage correu afobada e entrou na cozinha da taberna, precisava preparar com urgência um prato de origem africana, isso fazia parte de um ritual que ela deveria realizar. Agitada, levantou seus olhos e verificou que os ingredientes necessários estavam na despensa da taberna: arroz, feijão-soroco, três cocos, água e sal.

Pri, consciente de que a liderança dos reinos dependia da união das moças, percebeu com clareza que suas palavras faziam total sentido e correu para a cozinha para auxiliá-la no preparo do prato misterioso de nome “Mucapata”.

Lenora, enquanto esperava o molho da mucapata secar, gargalhava na cozinha satisfeita em ter conseguido obter a revelação que buscara há tanto tempo, agora só era necessário finalizar a segunda etapa de sua missão, auxiliada pelas duas outras moças. Precisava preparar, o ,ais rápido possível aquela guloseima e degustá-la junto as outras duas moças, que eram suas parceiras nessa missão até então sigilosa.

As moças ajudaram Lenora e em pouco tempo a Mucupata estava pronta, quente, saborosa e repleta de mistério.

Jolli Breda percebe que aquela mulher ficou bem diferente depois das informações obtidas e da degustação da Mucapata e pensa : Por que será?

As três moças se retiram da taberna, mas a pergunta ficou no ar: o que significaria aquela frase e por que a preparação do tal prato africano. Quem sabe alguém em algum tempo poderia responder a essas questões...


Crônica por Lenora Coage - Elfos

Cronica "O Segredo Elfico"


O Segredo Élfico (Parte I)


Era um dia abafado, ar carregado e quente; sol pálido e fraco, contudo a tranquilidade pairava no ar. A cidade de Lendas Urbanas deitava na calmaria típica do mês de fevereiro, havia poucas criaturas pelos recantos. Durante a tarde, a senhora (Pupilaca Aries) caminhava tranquila pelas ruelas escuras e enevoadas em busca de algo que a mantivesse acessa, já não possuía o frescor da juventude, mas possuía a larga vontade de viver. Era hábito constante esbanjar alegria, parceria e solidariedade, mas naquele dia esperava algo mais caloroso da vida, da cidade, do mundo.

Percorrendo os espaços conhecidos da cidade, sem achar interesse, entra em sua casa e aguarda com desejo o pôr do sol. Amava aquele momento especial de cada dia, mesmo ao lado de sua solidão. Ouve, porém, um chamado - era seu filho amado (Shingoo).

Preocupada - sentimento típico de uma mãe - pensa que poderia ter acontecido algo de mau a ele e corre sem pensar até sua casa, entra em busca de seu rebento e o vê sozinho. Aliviada, apenas diz: boa tarde filhote!

O filho (Shingoo) ao ver sua mãe corre em direção dela e fala, com receio e em tom de voz baixo, bem junto a seu ouvido : Mamãe, acho que tem intrusos em nossa casa !!

O menino estava correto, porque, poucos minutos antes, uma moça (Lenora Coage) que caminhava pelas ruas, ao avistar tão bela casa, com um jardim coberto de flores rosas se enebria com a beleza e adentra a casa sem ser convidada, decidindo conhecer o local.

O dia prometia, posto que outra moça (Jacke Hale) chega à casa para tomar um café com seu irmão (Shingoo) e se depara com mais pessoas, fica curiosa e decide investir no acontecimento. A mãe, bondosa, vai à cozinha fazer o café e observa que a nora não está presente, estranha, mas via pessoas chegando e decide às pressas oferecer o café quente às visitas. Ao avistar a moça (Lenora) fala: boa tarde minha senhora, quer tomar um café recém feito?

O filho (Shingoo) olha curioso para a senhora (Lenora ) que acabara de chegar e, sem jeito, a questiona sobre os motivos que a levavam a estar na casa dele, sozinha, em hora tão perigosa. A moça, tentando responder a tudo com simpatia, apenas aceita o café da senhora, dizendo apreciá-lo muito.

A irmã (Jacke) observava intrigada, enquanto a mãe (Pupilaca) se preocupava com os afazeres de uma típica dona de casa, mas, sem esquecer de seu cuidado com visitas, tenta entreter os convivas perguntando sobre a vida e às tarefas a serem cumpridas ao seu filho.

O filho (Shingo) sem saber ao certo se havia cumprido suas tarefas, teme em falhar com sua idolatrada mãe (Pupilaca) em alguma obrigação doméstica, fica pensativo e se recosta numa árvore do jardim. A mãe observando a bela moça (Lenora) fica desconfiada e a questiona: Você, mocinha, é amiga de meu filho?

Percebe-se que nesse momento o rapaz (Shingoo) sua mais intensamente, mas ainda assim consegue pronunciar algumas palavras à moça, tentando responder a pergunta de sua mãe: Somos amigos, mãe e se essa senhora (Lenora) quiser, pode ficar aqui ou até morar aqui por uns tempos, não há problema.

O ambiente fica tenso, todavia as pessoas firmes disfarçam seus sentimentos, mexem seus corpos pesadamente, respirando com evidência. Lenora, porém, tenta enfrentar as adversidades, as pessoas e o local e fala com coragem a senhora (Pupilaca): sim, na verdade sou amiga de seu filho sim, por isso estou aqui, mas talvez nao seja bom que saibam de nossa amizade, por isso não quis revelar no momento que a avistei.

A irmã (Jacke) olha com desconfiança, desaprovação e desprezo, não queria imaginar seu irmão envolvido com aquela criatura e pensa em qual seria o segredo que ele tinha com aquela mulher. A mãe se perde e como boa mulher tenta, com educaçação, agradar a moça (Lenora).

O moço (Shingoo), cada vez mais nervoso, tentava disfarçar falando com a irmã e a mãe coisas que, naquele momento, ficavam sem sentido. A tal intrusa (Lenora) percebe o olhar de reprovação da moça (Jacke), todavia não se abala. Decide calar-se e não dar mais informações sobre a revelação que fizera, caminhado um pouco pelo jardim solta a xícara de café, agora vazia, no chão e pensa em se retirar, não poderia falar tudo naquele dia.

A irmã ficara envergonhada e a mãe, sem jeito, pergunta à moça se ela havia gostado da casa de seu filho. Ele (Shingoo) nervoso corre em direção a sua amiga, a segura pelo braço e pergunta: Por que você vai embora ? Susurra baixinho: - Você me prometeu fazer aquilo, esqueceu ? Por favor, não vai embora agora!

A moça (Lenora) já cansada e desanimada, desiste de falar tudo que precisava e apenas responde que havia gostado da casa, mas que a noite chegava, estava com frio e queria se retirar.

A irmã estava realmente desconfiada e queria saber o segredo que havia entre os dois. A mãe, angustiada, apenas conseguia disfarçar concordando que a noite estava fria. Assim, a moça (lenora) que guardava o segredo repete que a noite havia chegado e estava com frio. Agradece a acolhida mas decide partir, acena para todos com simpatia e sai pela porta da casa, deixando no ar a dúvida do segredo que havia entre ela e o moço (Shingoo) e que ela sabia que iria ainda revelar com todos os detalhes.


Crônica por:
Lenora Coage - Elfos

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

BG - Lenora Coage - MW





BG de Lenora Coage
============

Nome: Lenora Coage - Caladhiel
Espécie: Elfa clara da luz (Ljosalfr)

Habitat: Floresta - Elfa das Florestas
Subclasse: Clérico

Atributos:
Físico : capacidade de viajar sobre os raios de sol e atravessar qualquer elemento (possui o corpo transparente)
Mental: Infravisão
Social: tem paixão pela celebração de grandes banquetes com música alegre, trata com presteza aqueles que encontra

Humanidade:
Descrição Física: mãos grandes, boca larga, olhos claros de cor azul, orelhas pontiagudas e cabelos quase brancos
Mentais:Domínio do segredo da natureza e de ervas mágicas
Social: Exerce fascínio sobre os humanos

Habilidades:
Frase que descreve o personagem: Viver o agora da melhor maneira possível
Disciplinas: Conhecimento dos astros
Virtudes: inteligência, curiosidade, rebuscamento, imortalidade
Defeitos: Constituição fraca, arrogância e ódio ao “povo sem fé” (os humanos)

Prológo

Nos bosques verdejantes da terra longínqua de Eloir, habitados por elementais da natureza, donos de uma antiga cultura, amantes das artes, nasce a pequena Elfa Lenora, tradução precisa de Caladhiel (Kah-lah-te-ell), na linguagem éfica. Lenora ou Caladhiel significa Luz e, certamente, esse é o verdadeiro motivo pelo qual sua mãe, filha de um nobre, escolhera seu nome, desejava que ela iluminasse os caminhos por onde passasse. A luz de Lenora, pelo intenso brilho que emanava, sempre exercia certo fascínio sobre as criaturas que encontrava no decorrer de sua vida.

Lenora, uma Elfa da Luz, havia nascido num momento de prosperidade, posto que seu clã encontrava-se em paz e florescendo, embora inimigo dos Elfos Drows, os negros, seu povo conseguia sobreviver sem grandes interferências. Era filha de um renomado Curador que tinha por Lenora um profundo amor e por isso, desde seu nascimento, jurou dedicar-se a sua filha, ensinando tudo que aprendera no decorrer de sua gloriosa vida.

A tribo de Elfos do Bosque - onde Lenora habitava junto a seus pais e seu irmão mais velho - vivia em perfeita harmonia, apesar das adversidades provocadas pelo clã de Drows, os negros. Lenora, desde a mais tenra idade, fora ensinada a ter fé no Eterno, o criador de todas as coisas e maior de todas as forças celestiais. Além da religiosidade que herdara, aprendera diversas habilidades com seu pai que - como um reconhecido Curador - lhe ensinou a magia do mundo natural, o segredo das ervas mágicas como também a utilizar o arco e a flecha.

A dança e a música eram as grandes paixões de Lenora e, depois de um dia árduo estudando a manipulação e utilização das ervas, a Elfa corria para sua casa para dançar ao som da flauta, que seu irmão tão belamente tocava. Embora tivesse uma vida tranquila e abastada, não nutria amor pelo dinheiro, pois para ela o que realmente importava não eram os bens materiais, mas a simplicidade da natureza, a verdade dos sentimentos e a convivência com seu povo; por isso tinha dois valores básicos na vida: Nunca desistir e lutar pela manutenção de sua tribo conciliando sempre seus semelhantes.

Seguindo o exemplo de seu pai, ainda adolescente tornou-se uma Curadora, passando a trabalhar pelo bem-estar de sua tribo, o seu conhecimento sobre as ervas mágicas já era bastante elevado. Nessa ocasião iniciou seus estudos sobre os astros, passando frequentar uma escola do local para se aprimorar ainda mais.

A vida no bosque seguia seu curso e tudo parecia progredir naturalmente até que em uma noite fria de agosto, enquanto os Elfos encontravam-se em seu habitual transe, ouviu-se um estampido e logo após um clarão se iniciou. Os animais do bosque estavam agitados e corriam de um lado a outro como se quisessem alarmar o povo élfico. Rapidamente o clã acordou e viu com tristeza que o bosque estava em chamas, o fogo ardia e devorava tudo com avidez.

Os Elfos em polvorosa não tiveram tempo de recolher seus pertences, só queriam se ver livre daquele inferno que exterminava o bosque. Lenora tinha em suas mãos seu inseparável arco, não pensou em mais nada, correu sem olhar para trás, até chegar num lugar seguro. Ela conseguira se salvar daquele terror, porém, ao deparar com seus companheiros e alguns Elfos Drow sobreviventes, recebeu a notícia que centenas de Elfos, tanto os de superfície como os Drows tiveram seus corpos profundamente destruídos, o que os levou à morte. Seu pai, sua mãe e seu único irmão também não haviam resistido ao fogo e Lenora sentia profunda dor pela perda de sua família, agora só lhe restavam seus amigos da tribo.

- Foram os humanos que incendiaram a floresta! Essa frase proferida pelo Rei dos Elfos de Superfície não lhe saía da cabeça e Lenora, agora, odiava mais ainda aqueles seres que, por não compreenderem a natureza, a destruíam sem dó.

Seguiu com os poucos sobreviventes de sua tribo e alguns adversários Drows viajando por dois meses, sem trégua até que perdeu-se de seu povo. Alguns dias depois chegou sozinha a uma cidade de nome Medieval World, caminhou um pouco mais até alcançarem uma Floresta, era uma área de preservação, bela e segura, com grandes árvores e um lago mais afastado. Ao caminhar pelo vilarejo, tentando conhecer o belo ambiente, Lenora avista uma mulher -a princesa dos Elfos de MW, Yodinha Ghost.

Cansada e entristecida, ao perceber que ali habitava uma tribo de Elfos, Lenora pede para a princesa que a deixe ficar naquele vilarejo e a ela prometeu fazer de tudo para unir e preservar o clã dos Elfos de MW, pois agora, sozinha no mundo, só tinha essa nova família.

A lembrança dolorosa do passado recente e a incerteza do futuro na nova cidade de Medieval World aquietaram o coração da Elfa. Nesse cenário de recomeço, Lenora, profundamente intuitiva, teve a certeza de que aquele seria seu verdadeiro lar, sentia uma forte identificação com aquela natureza sublime e disponível. Olhava cautelosamente cada detalhe do novo ambiente e mirava seus semelhantes. Fitando o céu, logo em seguida, pôde sentir a energia que os astros lhe enviavam, aí sim, certificou-se de que ficaria em Medieval World e faria o possível, lutaria contra tudo e contra todos para preservar aquela Floresta, unir e fazer crescer forte o seu povo Élfico.




AUTORA: Lenora Coage




Obrigada por compartilhar seu BG com os RPGistas e amantes de uma boa cronica do Brasil todo!

Ótimo BG!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vibe, O samurai




(( Vibe Hoje é um samurai, usei essa história quando joguei de samurai. Boa leitura)).




O Samurai

Vibe nasceu para se tornar o maior samurai de sua época. Órfão criado por um tio, desde cedo se interessou pelas artes militares, dentro delas, estudou Kenjutsu, a Arte da Espada e magias e dons que os samurais conjuravam.

Desde a primeira luta, aos treze anos, conheceu o sabor da vitória. Aos 17 anos, como era comum na época, parte para sua jornada de auto-aperfeiçoamento na qual os samurais viajavam de cidade em cidade procurando oponentes fortes para testar sua habilidade.

Sua katana que foi deixado pelo seu falecido pai , um famoso samurai que foi morto por criaturas das trevas. A katana levou a ter mais de 200 embates entre os 17 e 25 anos, nunca sendo derrotado. Estas disputas quase sempre eram coroadas com a morte do rival e para um samurai a morte era encarada com naturalidade. De fato Vibe era poderoso em conjurar magia, um bom estrategista, corajoso e apto a tomar decisões, por vezes extremas, rápidas. Em guerras e disputas, sua atitude era serena até mesmo diante da morte. Vibe foi um mestre no Caminho da Espada; buscou a perfeição com dons temíveis e mortais.

Aos 28 anos, após vencer varios vampiros ao mesmo tempo , Vibe passou por uma grande mudança espiritual. Vibe sentia que venceu estes duelos não por ter dominado a estratégia, mas por ser mais forte, preparado ou simplesmente por sorte. Passa então a buscar o significado mais profundo do caminho da espada, que o leva a entrar em contato com magias impossíveis de fazer e colocalas na sua katana.

Foi com 30 anos que Vibe finalmente alcançou seu objetivo de compreender os princípios do caminho. Com 32 Vibe se isolou numa ilha onde ficou por 2 ano e oito meses treinando. O resultado foi o um samurai pronto pra derrota qualquer criatura não importando que criatura fosse.

O pai de Vibe morreu em batalha num reino aonde foi chamado de apocalipse por ter todos os tipos de criaturas assim Vibe com 33 anos segui para esse reino.

" DEPEDENDO DA MINHA ESPADA NENHUMA CRIATURA SOBREVIVERA POIS ELA VAI DECIDIR QUEM VAI MORRER ...SE FOR EU VAI SER COM HONRA ."


Eduardo Teixeira!
^^

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dias Contados - Crônica escrita por RedHair Ruby



Dias contados...

Os recentes acontecimentos pareciam ter tirado Red do seu ritimo, apesar de estar exausta, sentia uma ansiedade incontrolável. Limpou o bar e para não perder a viagem, encheu um copo de vodka até o talo e sentou-se no sofá, tirou os sapatos e enquanto massageava seus pés doloridos, uma serie de pensamentos começaram a inundar sua mente.
Confabulava alguns planos olhando exatamente para o nada com a parede a sua frente. Inquieta, levantou-se quase que em um transe e acariciou o pole, lembrando das importantes alianças que conseguira na festa recente de despedida de solteiro. Estava também entusiasmada com a recente parceria com o caótico shingooo.
Já no reino de Erebos mais um demônio acorda confuso, em um local sombrio e composto por imensas rochas, com luzes provindas de pequenos cristais. Ao seu lado escoa um rio de prata derretida. Até virar-se e dar de cara com o Grande Lorde Sargatanas lhe questionando “qual o seu limite? Até onde pode espalhar o caos entre os humanos?”. Obviamente essa era a missão e o pacto fora fechado. O destino dele? Lendas Urbanas.
Enquanto isso Red sentou-se no batente da boate, entre uma tragada e outra no seu cigarro amassado continuou a relembrar fatos recentes o que lhe despertou um misto de satisfação e raiva. Os ventos tocavam seus cabelos lhe proporcionando um calafrio instigante, no exato momento que questionava a respeito do sumiço do seu amigo Paraguai Salu, do quanto era divertido fazer as encomendas com ele e ficou preocupada, visto que o mesmo nunca mais atendera suas ligações. E foram muitas.
Naquela rua escura e deserta surge um demônio caminhando perambulando lentamente, sob forma de um homem alto com cabelos brancos, quase que um papai noel sinistro, que ficou um tempo parado na praça sentindo uma energia infernal vindo de algum lugar, quase que o puxando.
Nesse exato momento Red esmagava sua bituca de cigarro na calçada em frente a boate, quando olhou para frente e avistou o que parecia ser o único ser vivo naquela noite sombria, sentiu um forte zumbido no ouvido e pensou que deveria estar sendo causado por uma forte ventania. Entrou na boate e ficou curvada sobre a janela com o canto do olho vigiando aquele homem.
O homem grisalho seguiu sem temer em direção a boate, ainda tentando compreender o porquê de aquele lugar chamar tanto a atenção. Mas, ao ver o homem se aproximando pelas ruas, Red correu para trás do balcão com uma faca escondida em suas mãos e esperando que ele fosse só mais um alcoólatra que lhe traria bons lucros. A ruiva ofegava a ponto de ouvir o som do seu coração batendo. Sim caro leitor, demônios tem órgãos...
O homem entrou na boate avistou Red, atentou aos seus cabelos vermelhos e notou que ela estava nervosa, se aproximou dela ficando apenas separados pelo balcão do bar. Nesse momento, Red percebeu que se tratava de um Demônio, mesmo assim manteve-se com a faca em mãos. Sim, porque os demônios não são lá muito confiáveis, principalmente quando nunca se viram. Ela ameaçou sacudindo a faca em sua direção: “Ei capeta, fique mais distante, qual teu nome?qual é a tua?Isso são horas de visitinhas?”. Recepção calorosa não? Acho que Red não tinha muito talento como anfitriã.
Ao ver aquela cena, o homem deixou claro que a faca não o assustava e que se ele quisesse, poderia ter a certeza de que ela nem mais estaria com a faca em mãos. Foi direto ao ponto: “Chamo-me Vergil”. Como Red perde o demônio, mas não perde a piada circulou em volta do homem, parando em suas costas e sussurrou: “Vergil, nome interessante, por um instante achei que fosse ‘virgem’- sorrindo sarcástica e colocando a faca na mão do rapaz e dando-lhe as costas indo para o bar: “ “Quer beber uma vodka comigo ou me enfiar essa faca? Ta em suas mãos a escolha”-gargalhando ao mesmo tempo que se apresentava ao capeta recém chegado.
Por um instante, Vergil até que não achou má idéia esfaqueá-la, mas lembrou-se das ordens do Lord de trazer o caos para os outros seres e não para seus semelhantes. Enquanto servia drink’s para ambos e escutava o rapaz falar sobre sua missão, levantou as sobrancelhas, entortou a boca entreaberta e soltou um sonoro “ahnnn”. Achando uma estranha coincidência, visto que era o segundo caótico que chegara naquele dia fora dos padrões: “...como pretende cumprir sua missão aqui? Basta me dizer e te direi como”- sorrindo brevemente com feição cínica. Enquanto encaminhava o Homem para uma mesa próxima.
Enfiou o indicador no copo caçando o gelo e em seguida chupou o dedo ainda fitando o rapaz nos olhos. Comentou com Vergil da sua recente viagem a umbra guiando um dos dele (shingooo). Concluiu que as missões dos três estavam completamente interligadas. Em seguida deixou Vergil por dentro de todos os acontecimentos do feudo e da cidade.
Enquanto fumavam um cigarro naquela madrugada chuvosa, Red gabava-se da pichação na igreja, e como uma boa tentadora, mostrava o lado positivo de continuar os ataques a mesma. Estava muito curiosa com o que poderia conseguir de Vergil e começou a atentá-lo para os seus pecados mais profundos, dizendo ao homem: “Tenho planos, muitos confesso. Existe uma máfia na cidade chamada Cosa Nostra, tenho meus contatos por lá, porém não atendem mais meus telefonemas. O feudo tem causado demais na cidade, sinto que é hora de me poupar por um tempo, sabe? Geladeira entende? Mas posso ajudar você e Shingooo a gerar caos na cidade, eu mesmo sendo tentadora, só tenho feito isso, porque essa cidade é um tédio. Sim caro Vergil é por ai, ta vendo ali?”-apontando com o cigarro na mão- “La esta a igreja? Feinha né? Eu realmente acho que podem fazer uma boa reforma por lá”-gargalhando.
De faro Vergil já caíra em tentação ouvindo isso, já estava ansioso para colocar em pratica o que lhe dava mais prazer: caos. Preste bem atenção, isso foi um pacto entre demônios, sutil, mas foi. Continuando a tentar o mais novo demônio em seus desejos mais profundos contou que o outro caótico que chegara, tinha profundos conhecimentos em química e era desastrado: “Tem coisa melhor do que um projeto químico desastroso?”- sorrindo imaginando a cidade em chamas, pessoas em pânico, gritando com aquelas vozezinhas insuportáveis.
Red queria de fato ver ate onde os dotes químicos de Shingooo e a ousadia de Vergil poderiam ir. Enquanto ela mordia a boca ansiosa para começar a bagunça, ele já planejava as inúmeras possibilidades que teriam: “Pânico, desespero, fogo um minha cara Red quase tive um frenesi ao ouvir essas possibilidades e o meu potencial pode ter certeza que você vai se surpreender comigo.”
Entrelaçaram os braços e caminharam até o que seria o aposento do rapaz, Red sugeriu aumentar a segurança do bar com os serviços dele, como forma dele ajudar o feudo: “sua viagem foi longa e você deve estar bem descansadinho amanhã. Confie em mim”-sorrindo sarcástica.
Chegou na porta do quarto despediu-se de Vergil com um beijo na testa e pensou *mais um pupilo, agora sim meus planos vão adiante*. Se dirigindo para seu quarto querendo ter finalmente uma boa noite de sono. O Homem serio e calculista apenas sussurrou “Bom então amanha daremos continuidade aos planos ate então “- entra no quarto e se deita na cama se concentrando para começar a criar um plano mirabolante.
Recordando...uma tentadora...dois caóticos ansiosos para cumprirem as missões determinadas por seus respectivos Lordes...
Ah caro leitor, conhece Lendas Urbanas? Não? Sugiro um ‘tour’ por cada canto dessa cidade. Sinto-lhes informar que tenho quase a convicção que essa cidade esta....digamos...com os dias contados.

Crônica escrita por RedHair Ruby

sábado, 27 de novembro de 2010

BG/ Background - PABLINE BALLINGER (Infernal)






Nome verdadeiro: Desconheçido
Apelido: Hesha
Idade: aparentemente 19 anos
Aparência: jovem de aproximadamente 1.59m, cabelos negros compridos, olhos claros com íris avermelhada.
Raça: Infernal
Hieraquia: Sub Gm Infernal
Poderes: Incorporação, Metamorfose e Corrupção.
Talento: Inumano: O mundo místico jamais é capaz de surpreende-lo. Possuído por: Magos, ciganos, paranormais, fantasmas, Bastet, demônios, anjos
Habilidades: Consciência, Prontidão, Empatia, Lábia, Etiqueta, Burocracia, Lingüística, Ocultismo,Política.
Maldição: Tentador
Fonte de pesquisas: livro, O Preço do Poder

HISTÓRIA:

Nascida e criada em um vilarejo de humildes camponeses religiosos, Pabline, assim chamada pelos seus pais, teve uma infância totalmente voltada as crenças religiosas que os seus pregravam.
Os anos foram se passando e Pabline foi crescendo e percebendo que seu destino era viver longe desse pacato vilarejo de nobres camponeses; foi então que resolveu buscar o seu caminho noite a fora indo a procura do desconhecido.
A noite era fria e a dor no estomago tirava-lhe o incentivo de caminhar e mais agravava pelo frio que cortava-lhe a pele e contraia os músculos. Em uma de suas jornadas a procura de algum alimento, sozinha e solitária pelas madrugadas frias obrigavam-na algumas vezes a parar para descansar; foi ai então que começou sentir que algo estaria por acontecer e transformar totalmente a vida da jovem, Repentinamente, como um raio, surge a sua frente, a imagem nebulosa de uma terra estranha linda por sinal, de nome Infernal Ville, caminha em direção a procura abrigo, já sem alguma força para dar mais algum passo encosta-se em uma árvore e cai em profundo sono.
Três dias se passaram, quando a jovem desperta com a visão meio que embaçada; Eis que surge em sua frente a imagem distorcida de um rapaz alto e forte cujo o nome não foi revelado de inicio; esse rapaz lhe estende a mão oferecendo abrigo em seus aposentos; um castelo enorme envolto por uma grande muralha. Assustada não diz uma palavra ao moço, apenas olhava fixamente em sua face, o moço sorrindo começou a se apresentar:
- *Ola! me chamo ZiRa Blessed, sou general Hunter (caçador) desse vilarejo, somos totalmente devotos e seguidores dos princípios do nosso criador Deus, lutamos contra todo mal que aflige nossa terra, onde nosso objetivo aqui em Infernal Ville é a proteção da Espada Celestial; Creio que você pode ser muito útil para nós nessa luta contra o mal e a todas criaturas que queiram botar as mãos na Espada Celestial; estaria você disposta a se tornar uma grande caçadora? *vira-se a jovem, com olhos brilhando à espera de alguma resposta.
A moça apenas acena a cabeça, dizendo um *sim* sussurrado.
A partir desse momento o exercícito Hunter travaram várias batalhas contra os seres malignos de infernal Ville.
Em mais umas das caçadas do grupo; se depararam com um grande exercito de criaturas desconhecidas.Será o fim dos guerreiros Hunters ou de Infernal Ville?
Tudo era calmo e silencioso, podíamos até ouvir as batidas de nossos corações acelerados, ansiosos para o encontro com o inesperado.
Nós éramos em grande número, mas eles pareciam sair das sombras como ratos dando cria fora do controle! A luta foi dolorosa e tivemos baixas em ambos os lados. Pisávamos sobre o sangue de nossos companheiros derrubados pelos Espirais, e aquilo aumentou ainda mais nossa vontade de exterminarmos um a um. Depois de vários dias de guerra Pabline gravemente ferida, já não tem mais forças para lutar, sente náuseas e uma forte dor de cabeça; DESMAIA.
Abeira da morte,sente uma leve brisa leva ao seu ouvido; uma voz que sussurrava seu nome, parecia voz de uma mulher chamando por ela:
*Pabline venha comigo, tenho uma proposta para fazer à você; os seus ja se foram e a deixaram-na abandonada; Venha me de sua mão*
Pabline estende a mão a mulher e como um raio as duas somem no infinito.
Pabline quase à beira da morte tenta decifrar o que a mulher desconhecida murmura em seu pensamento, algo que faríam qualquer ser na terra unir-se a sua causa:
*Não temos muito tempo então irei ser breve sem quaisquer apresentações.Você está morrendo, tenho aqui em minhas mão um contrato que te dará a vida novamente e bastante poder para poder vingar-se de seus ditos amigos que lhe abandonará no momento em que mais precisou; te darei isso tudo em troca não somente de sua alma, mais também de sua total devoção aos seres infernais e principalmente Rainha que comanda nosso exercito, devoção essa que se findará por toda sua eternidade. Enfim, somente preciso de sua assinatura nesse contrato no local indicado, se concordar com essas causúlas impostas.*
Pabline desacordada passa o dedo sobre um corte profundo em seu braço , e com seu próprio sangue assina o contrato imposto pela mulher.
A mulher gargalha alto, e sussura umas palavras em um dialeto totalmente desconhecido de qualquer ser que já tivera habitado a terra. Foi quando o chão se abriu surgindo uma mulher alta, de cabelos negros, a qual se apresentou como Fabyanna lady infernal, que apenas estralou os dedos e passou a mão sobre o corpo de Pabline fazendo com que ela ficasse de pé e em perfeito estado de saúde.
Eis que surge então, uma nova criatura com traços ingênuo de menina, mas com o coração cheio de ódio e vingança por aqueles que um dia fizeram-na a acreditar que o céu era o limite e que todo o seu sacríficio, amor e devoção seriam recompensados de alguma forma no fim dos seus dias; Essa pequena “criatura” uma menina aparentemente normal, hoje é chamada como Hesha General do imenso exercito dos infernais, Cujo seu objetivo é :
Despertar os desejos ocultos de um mortal revelando a eles que o pecado existe dentro deles ...
"Estarei aqui para faze-los aceitarem seu lado negro e sastifazer seus desejos mais ocultos".

-HESHA *A TENTADORA INFERNAL*


BY PABLINE BALLINGE

NOME DO PERSONAGEM: pabline Balling
NOME DA AUTORA: Aline Barrachi



((Esse é o BG da pabline. Sobre ela: Ela é incrivel, bela e inteligente de uma consciência social raríssima. Mas a característica que mais desperta o interesse, sua maior preciosidade é a unanimidade: incrível como todos gostam dela (Eu sou suspeito a falar)... - Um milhão de beijos recheados de ternura e carinho)).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Como matar um dragão usando linguagem de programação



Java
Chega, encontra o dragão. Desenvolve um framework para aniquilamento de dragões em múltiplas camadas. Escreve vários artigos sobre o framework, mas não mata o dragão.

.NET
Chega, olha a idéia do Javanês e a copia, tenta matar o dragão, mas é comido pelo réptil.

ASP
Os componentes necessários para levantar a espada são proprietários e caros. Outros tantos componentes proprietários para achar a localização do dragão, e mais outros tantos a localização da princesa. Chama então seu amigo programador de PHP.

C
Chega, olha para o dragão com olhar de desprezo, puxa seu canivete, degola o dragão. Encontra a princesa, mas a ignora para ver os últimos checkins no cvs do kernel do linux.

C++
Cria um canivete básico e vai juntando funcionalidades até ter uma espada complexa que apenas ele consegue entender … Mata o dragão, mas trava no meio da ponte por causa dos memory leaks.

COBOL
Chega, olha o dragão, pensa que tá velho demais para conseguir matar um bicho daquele tamanho e pegar a princesa e, então, vai embora de volta ao seu mundinho.

Pascal
Se prepara durante 10 anos para criar um sistema de aniquilamento de dragão… Chegando lá descobre que o programa só aceita lagartixas como entrada.

VB
Monta uma arma de destruição de dragões a partir de vários componentes, parte pro pau pra cima do dragão e, na hora H, descobre que a espada só funciona durante noites chuvosas…

PL/SQL
Coleta dados de outros matadores de dragão, cria tabelas com N relacionamentos de complexidade ternária, dados em 3 dimensões, OLAP, demora 15 anos para processar a informação. Enquanto isso a princesa virou lésbica.

PHP
Pesquisa bancos de scripts e acha as classes de construção de espada, manuseio da espada, localização da princesa e dragão. Remenda tudo e coloca umas firúlas próprias. Mata o dragão e casa com a princesa. Como tudo foi feito com gambiarras, o dragão um dia vai ressuscitar e comer os dois.

Ruby
Chega com uma p*t* fama, falando que é o melhor faz tudo, quando vai enfrentar o dragão mostra um videozinho dele matando um dragão … O dragão come ele de tédio.

Smalltalk
Chega, analisa o dragão e a princesa, vira as costas e vai embora, pois eles são muito inferiores.

ASSEMBLY
Acha que está fazendo o mais certo e enxuto, porém troca um A por um D, mata a princesa e transa com o dragão.

Shell
Cria uma arma poderosa para matar os dragões, mas na hora H, não se lembra como usá-la.

Shell (2)
O cara chega no dragão com um script de 2 linhas que mata, corta, stripa, pica em pedacinhos e empalha o bicho, mas na hora que ele roda, o script aumenta, engorda, enfurece e coloca álcool no fogo do dragão.

Fortran
Chega, desenvolve uma solução com 45000 linhas de código, mata o dragão e vai ao encontro da princesa … mas esta o chama de tiuzinho e sai correndo atrás do programador java que era elegante e ficou rico.

FOX PRO
Desenvolve um sistema para matar o dragão, por fora é bonitinho e funciona, mas por dentro está tudo remendado. Quando ele vai executar o aniquilador de dragões lembra que esqueceu de indexar os DBF’s.

CLIPPER
Monta uma rotina que carrega um array de codeblocks para insultar o dragão, cantar a princesa, carregar a espada para memória, moer o dragão, limpar a sujeira, lascar leite condensado com morangos na princesa gostosa, transar com a princesa, tomar banho, ligar o carro, colocar gasolina e voltar pra casa. Na hora de rodar recebe um “Bound Error: Array Access” e o dragão come ele com farinha.

ANALISTA DE PROCESSOS
Chega ao dragão com duas toneladas de documentação desenvolvida sobre o processo de se matar um dragão genérico, desenvolve um fluxograma super complexo para libertar a princesa e se casar com ela, convence o dragão que aquilo vai ser bom pra ele e que não será doloroso. Ao executar o processo ele estima o esforço (usando FPAs) e o tamanho do estrago que isso vai causar, consegue o aval do papa, do Buda e do Raul Seixas para o plano, e então compra 2 bombas nucleares, 45 canhões, 1 porta aviões, contrata 300 homens armados até os dentes, quando na verdade necessitaria apenas da espada que estava na sua mão o tempo todo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Chegando à Cidade de Ouro - Garou

((Aqui Vibe é um garou da tribo senhores das sombras, nascido na lua cheia e seguidor do Grande Avô. Vibe após cinco anos de treinos volta na ativa de novo e agora tudo indica uma cidade a ele. Boa leitura RPGistas)).




Chegando à Cidade de Ouro




Um senhor das sombras

Eu tinha acabado de matar um humano... Nunca vi um humano tão forte... To dando muita risada, poderia ter deixado ele viver por ser tão diferente... Ele, eu já sei que não preciso me preocupar arranquei sua cabeça... Acabo de escrever uma carta sobre o ocorrido, uma carta para deixar autenticado para os espíritos.


Faz dois meses apenas que estou de volta, minha jornada foi longa e cheio de obstáculos uma jornada de treinos e com apoio do avô trovão e de meus ancestrais que falam comigo. Não sabia em que cidade eu estava. Meus cabelos negros estavam na hora de cortalos, assim caminhando pelas ruas da cidade, meus olhos caninos estavam semi-abertos, olhando tediosamente tudo em minha volta. Fiz pra mim um “abrigo secreto”. Bom tinha encontrado o esconderijo num bosque perto da cidade, ele me parecia não ter dono. O esconderijo era uma minúscula cabana feita de tábuas velhas e escuras, com muitos galhos e folhas para escondê-la. A cabana tinha dois metros quadrados mais ou menos, uma falha em uma das paredes servia de porta e havia algumas goteiras, fora isso ela não tinha aberturas.

Agora, não era mais secreto.


Tinha acabado de escutar um barulho, questão de segundos sinto a cabana cair, rapidamente eu me transformei, não temia nada, todos os seres terrestres estão abaixo de mim. Pêra ai. O que não tinha lógica era um Garou me atacando. O que eu fiz??? Eu me perguntei muitas vezes essa mesma pergunta. O delicia, o prato da noite vai ser Garou assado, seja o que for, ou é eu ou é ele. Ele trazia consigo a cabeça do humano que eu tinha matado, não muito longe daqui. À batalha foi sem duvidas sangrenta, matei, e matei com prazer, ele estava cometendo um erro a me atacar. Eu estava muito furioso e mataria tudo o estivesse na minha frente na quele momento. Meus graves ferimentos estavam regenerando aos poucos. Escuto barulho de outro vindo. Como me acharam??? Que pergunta mais besta, qual o Garou não vai encontrar sua presa???

Eu fugi!!! Mas antes de fugir soquei uma carta no morto que estava ali no chão!!!!






À carta


******* ******* ******** ********* *********** ********

Já fazia algum tempo que eu sentia estar sendo seguido mais era realmente estranho. Eu estava caminhando num bosque de arvores jovens, acabo de voltar apos cinco anos de treinos, me transformei na minha forma crinos. Estava farejando uma mancha de sangue, estranho, sentia o cheiro de alguém por perto e estava no meio de umas plantas grande, derrepente começo a sentir mais o cheiro do humano e escuto sua respiração ao caminhar por perto dele.

Escapei de dois tiros.

Apenas ergui minha cabeça e realizei um uivo que ecoou por todo o local, um uivo sem duvidas muito alto, alto mesmo. O humano se levantou e correu muito, ele foi parar num celeiro, conseguiu trancar a porta. Eu caminhava tranquilamente.

Abri com apenas um golpe a porta do celeiro.

Uma cede por sangue, uma fúria que me fazia destruir o celeiro.

Fiquei surpreso quando uns pedaços de caixas de papeloes caem perto de mim, ainda, mas surpreso eu fiquei quando o fogo se iniciou, as chamas se espalharam rapidamente. Escapei pela janela. Por pouco não era meu fim. Com um longo pulo, cai em cima dele. Ele me enfia uma faca de prata que pega de raspão e resmungava que não ia acabar por ai. Joguei pra longe a faca dele, lavei seu rosto com a saliva que sai da minha boca e com uma mordida no seu pescoço arranco sua cabeça... Mal cheguei e já to sendo caçado. Um a menos pra incomodar.

Bom escrevo essa carta, para deixar autenticado meu ato.

Vibe Timeless.

******* ******* ******** ********* *********** ********

À carta foi encontrada:

- Onde foi mesmo que você encontrou essa carta?

- Senhor, num local impróprio, senhor.

- Que local, homem? Diga. Que merda. Fala logo.

- Tava enfiado no ânus de nosso irmão senhor.

- ...





À caminho de Lendas Urbanas


Sou filho da noite...

Observo pelas sombras...

Luto pelas sombras...

Sou incansável...

Sou impiedoso...

Sou intocável...

Sou guerreiro...

Não tenho medo...

Não tenho dó...

Olhe para sombras e me Vera...

Curvan-se...

Essa é a minha tribo...

Os senhores das sombras...




Ah, os dias passam rapidamente. Acho que eram três horas ou algo próximo. Preparei o revolver com seis balas, as outras deixei no bolso da calça, ainda as procurei, apenas para acalmar os animos, todas as seis estavam ali esperando para serem usadas. Sei que não preciso disso mas gosto desses brinquedinhos, na minha forma humana gosto de aperta o gatilho. Estou numa cidade pequena, achei o local aonde um vampiro se esconde... Grande esconde-esconde pena ele não saber brincar.

Cheguei no local, estava observando dois homens na porta. Não tentaram força-la, eles usaram um meio mais sutil, a arte de destrancar uma porta sem ter as chaves. Isso parece estar divertido. Faltou uma pipoquinha aqui não???. Falando nisso acaba de me dar uma fome. Bom continuando, os caçadores estavam preparados, à porta e às janelas estava abertas, o sol ajudava eles, uma granada de fumaça acompanhei ela rolar e assim eles entraram. Um disparo, dois, três e quatro... Um deles voando pra fora e o outro gritando dentro da casa. Me transformei na minha forma Crinos e corri pra lá...

Coloquei as mãos no seu pescoço e cintura, depois o arremessei o vampiro na parede sólida em pleno vôo. Ergui-o pelo pescoço, fiz sinal para os caçadores sair, e eles ficaram olhando um pela janela e outro pela porta. Caminhei até o maldito e ergui-o pelo pescoço, olhei bem para ele com desprezo e mostrando que era seu fim. Arremessei e desta vez na direção da porta. Ele queimou à mão. Ainda teve sorte, pois poderia ter ido parar lá fora.

Ele escapava de mim, realmente era bem rápido, mais com a minha mão fechada faço atravessar toda a sala com tamanha foi a fúria de um soco. Aproveitei vendo ele caído e mordi seu ombro deixando seu braço pendurado, o vampiro enfiou os dedos em meus olhos nossa não deu pra aguentar assim recuei. Ele pegou uma arma numa gaveta, mesmo assim mordi sua perna arrancado-a do joelho pra baixo. Ele disparou tiros na minha direção, balas de prata um tiro, dois tiro e a mira estava em mim, desta vez eu corri um tiro pegou no meu braço e outro nas minhas costas corri para fora da casa não esperava encarar a prata assim dessa maneira. Então uivei alto e fiz meu som ecoar por toda a área. Os caçadores terminaram o serviço, e me sentei no chão os dois caçadores caminharam até a mim e apenas soltaram um papel e me falaram o nome de um lugar " Cidade de Ouro"... Já tinha escutado esse nome, e foi pela boca de meus antigos irmãos.

Fui para a umbra, sou um senhor das sombras nascido na lua cheia ...

Eu sentia um vento forte soprando ainda estava na minha forma crinos, meus olhos buscavam no firmamento sinais dos mensageiros do Avô Trovão, caso não aparecessem eu voltaria para o mundo físico. O tempo passa e eu ali à descançar. Em meio a escuridão da noite umbral, percebi a satisfação no brilho dos olhos de um corvo que me observava, os corvos eram os mensageiros do avô trovão, já tinha muitos ali e cada vez mais corvos sobrevoavam os céus, mas apenas um parou e falou comigo, o mesmo que me observava. Eu retribui o olhar com uma reverência, e assim dirigia a palavra ao espírito, na língua falada por eles:

- Vejo que está satisfeito com minhas ações espírito, perceba que não sou um tolo, treinei muito na umbra e em locais que o avô trovão me guiou, sobrevivi e sigo assim sobrevivendo e seguindo meu destino. Me traz uma mensagem do Grande Totem?


O Espírito apenas diz:

- O Grande Avô me mandou acompanha-lo em sua jornada à Cidade de Ouro.
Não tenho todas as respostas, posso ler sua mente então antes que me faça essa pergunta tenho que te dizer... Juntos iremos descobrir. Agora, siga seu caminho vou te abrir um portal, siga, se veremos em breve. E não se esqueça estou com você.




Assim Vibe o Garou chega na Cidade de Ouro.


Que Gaia esteja conosco!!!



Cronica By: Eduardo Teixeira

terça-feira, 23 de novembro de 2010

BG/ Background - AMORA LAVENDEL (Maga Verbena)



**********************

NOME: Amora Lavendel

CARACTERISTICA FISICA: Cabelo ruivo e longo , olhos azuis (podendo mudar de cor dependendo do estado de espírito), corpo atlético, alta, pele branca, levemente bronzeada.

ANTECEDENTES : Filha bastarda do Rei Ciro da Pérsia e da Cigana Lunara, uma lycan da tribo dos Uktenas, mas criada na França pelos pais adotivos. Perseguida pelo Bispo na França, passou parte da vida em fuga.

NOME DO PERSONAGEM: Amora Lavendel

NASCIDA : Na Pérsia , mas criada na França , na Provence.

IDADE: aparenta ter 25 anos. Tem 76 anos.

ESTADO CIVIL: solteira

RAÇA: Mago

TRADIÇÃO: Verbena

FACÇÃO: Seguidores da Lua

TALISMÃ: Colar do Metamorfo

FRAQUEZA : Não tem grande força física .

ESFERA : Vida

CONCEITO: Curandeira e boticária, trabalha com ervas e poções

CAMINHO E LIMITES : procura evolução física e espiritual , respeitando ao próximo e a todas as criaturas, evitando a impulsividade característica da personalidade.

COMPORTAMENTO: Realizadora e incentivadora

FOCO: Plantas e poções.

FAMILIA : Pais adotivos , mãe maga transmutada em vampira e pai Lycan, da tribo dos Uktenas - Kaliandra e Angus Lavendel


ARQUETIPO: Sobrevivente

ARMA: Flechas e punhal envenenados, armas brancas.

VIRTUDE: Lealdade a família, amigos e companheiros do clã.

CRENÇA: Viver intensamente o presente, o aqui e agora, de forma a não ter arrependimentos e fazendo dele o melhor que possível .




HABILIDADES

1) Talentos: afinidade com os elementos , criar elemento, sentir a Wyrm
2) Pericias: domínio de armas brancas, planejamento, estratégia e visão
3) Conhecimentos: medicina, astrologia , ocultismo, plantas e poções

Atributos:

1) Físicos: velocidade sobrenatural,metamorfa, resistência a toxinas
2) Sociais: comunicação,
3) Mentais:intuição e raciocínio rápido, acalmar outros
****************************************************
HISTÓRIA

Amora Lavendel

Nasci no ano de 1324, fruto de um amor proibido, que jamais foi aceito por nenhuma das raças , vampiros, magos ou lycans. Meus pais se conheceram na Hungria, ambos filhos de famílias prósperas e influentes em seu país – minha mãe maga e meu pai um lycan. Por causa de uma negociação política, os clãs se reuniram e eles se conheceram. Viveram este amor secretamente até que foram descobertos, e então tiveram de fugir para não serem separados. Viveram como ciganos, até que minha mãe me recebeu.A palavra é essa , pois não nasci de seu ventre.Mas após sucessivas perdas em tentativas de terem um filho, minha mãe quase morreu, e para salva-la, meu pai pediu a um vampiro conhecido que a transformasse. Fui acolhida como uma legítima Lavendel. Então meu pai achou que era hora de desenterrar o tesouro que havia retirado dos porões da família ao fugir anos antes e ir embora da Hungria.

Assim, cresci na França, em uma pequena aldeia de Provence. Fui criada num lar cheio de amor e cuidados. Desde cedo, minha mãe, uma maga verbena de tradição, instruiu-me nas artes da magia, ensinou-me a reconhecer, cultivar e usar as plantas para fins de cura e proteção. Ensinou-me os mistérios de Gaia, a ver a terra como um organismo vivo e pulsante, e desde tenra idade manifestou-se em mim a afinidade com os elementos, de uma forma que fazia meus pais rirem muito, pois quando eu não desejava estudar, o tempo fechava e chuvas torrenciais abatiam-se sobre a Provence, impedindo os preceptores de chegarem à nossa casa .Tal habilidade foi potencializada e lapidada por minha mãe, que tinha em seu círculo de amizades diversas magas de poder, de tradições diversas , que também me ensinaram muito do universo da magia. Os dias eram povoados por histórias, aulas, exercícios e o cheiro dos campos de lavanda e das diversas ervas que usávamos dançavam no ar. Meu pai , receando que no futuro minha habilidade pudesse me expor a perigos e pressentindo que tempos negros estavam para chegar , estimulou toda espécie de atividades que me tornassem forte e capaz de sobreviver em qualquer circunstância. : caça, pesca, rastreamento, artes marciais, arco e flecha, domínio de todas as armas brancas, estratégia, . Os longos dias correndo com meu pai pelos campos e florestas tornaram-me forte e veloz. Podia atirar com o arco e flecha, mesmo correndo em grande velocidade. Estava claro que havia herdado esta habilidade lycan , minha rapidez era sobrenatural. O que meu pai explorou e desenvolveu muito bem, pois percebeu que eu não tinha sua força descomunal. Eu aproveitava todos os momentos livres que tinha para correr pelos campos e florestas, e entrava num tipo de transe, sentia um calor estranho espalhar-se pelo meu corpo, que vibrava como se minha carne fosse se deslocar dos meus ossos . Podia ouvir meus batimentos cardiacos;era assustador e incrível.Comentei com meus pais e eles sorriram. Minha tirou de seu pescoço um colar, seu mais precioso talismã:”minha filha, use este colar, é o colar do metamorfo. Vai te ajudar a focalizar o animal dentro de você. Visualize, sinta o movimento, a respiração e você vai se transformar”. E assim fiz, nos anos que se seguiram. Por muitas noites, os aldeões viram ora uma pantera negra passeando pelas imediações da floresta, ora uma loba ruiva.
Meus dias eram cheios e felizes, mas eu sentia falta de algo que não sabia explicar. Via em meus sonhos e tinha visões, até mesmo acordada, de uma linda menina morena, que ria para mim e me chamava. E isso repetiu-se durante toda a minha infância. Sentia uma falta imensa dela, e não tinha idéia de quem poderia ser. Um dia, aos 7 anos, durante a refeição, comentei com minha mãe a respeito vi quando seu olhar cruzou com o de meu pai, uma interrogação mal contida nele.Mas na minha distração infantil,o momento passou.

Certo dia, após uma visão tida por minha mãe ao meditar na chama do fogo, meu pai e ela resolveram levar meu treinamento a extremos. Eu teria de lutar e invocar os elementos ao mesmo tempo. Era um dia de sol, e o aroma pungente das lavandas espalhava-se pelo ar. O teste: com meu pai transformado e correndo de mim, eu deveria acertá-lo (fazíamos isso com freqüência, pois ele se regenerava rapidamente, era nossa brincadeira) e invocar uma tempestade ao mesmo tempo, controlando-a de forma que só envolvesse seu campo de movimentação. E ficamos envolvidos nesta atividade, em pleno campo de lavandas, quando de repente meu pai parou, sentindo o ar, farejando algo . Virou-se em direção a colina onde ficava nossa casa e suas orelhas se retesaram para trás , seus olhos demonstraram terror. Minha mãe soltou um grito que jamais esquecerei . Me virei , perdi o controle das nuvens, e o céu se abriu. A pessoa parada no topo da colina, não era ninguém menos que Armand Saint-Denis , o bispo da província, a maior autoridade da Igreja na região nesta época. Imediatamente formou-se em minha mente a imagem do que ele estava vendo: um monstro ruivo e peludo crivado de flechas, lançadas por uma menina de seus 14 anos que claramente controlava o tempo, e monitorando tudo, uma mulher muito bela e branca, quase espectral ,que era a seu ver, a bruxa que orientava a menina. Tudo isso em família.
Meu mundo mudou, de um dia para o outro tudo ficou negro. Pessoas queridas começaram a morrer, as magas amorosas da minha infância foram sumindo, uma a uma. A presença daquele homem pairava ameaçadora sobre nós. Meu pai sumiu por quase 1 semana e quando voltou, deu-me um saco com moedas de ouro e pedras preciosas e disse que teríamos fugir. Minha mãe tocou o colar do metamorfo em meu pescoço, e com meus rosto entre suas mãos me disse palavras que jamais esqueci, e que só muito tempo depois compreendi: “Filha minha, do meu coração, da minha alma, do meu mais profundo desejo. Um dia , quando fores uma mulher, uma maga poderosa, vais entender tudo, e vais compreender como é enorme o coração de uma mãe, da que dá e da que recebe.”

Eu iria na frente e encontraria o clã dos vampiros que estavam se deslocando para a Espanha. E eles iriam depois, para não levantar suspeitas do bispo.Eu fui, e eles nunca chegaram. Foram mortos e queimados em nossa casa. E eles sabiam que aconteceria, o plano era protelar a descoberta do bispo e me dar o maior tempo possível para chegar a Cassis e fugir por mar.
Eu fui acolhida pelos vampiros, do clã de Saulo, o vampiro conhecido de meu pai, e aprendi a superar minha dor, graças ao cuidado e respeito com que era tratada. Eles sabiam que eu era uma maga, que este era o meu caminho e jamais tentaram intervir nisso. Apesar dos dias duros que enfrentamos, das lutas incessantes, da dificuldade em nos deslocarmos com segurança, voltei a ser feliz. Exercitava diariamente minha afinidade com os elementos para protegê-los do sol quando tínhamos de viajar durante o dia. Nas longas cavalgadas, Amat , valoroso guerreiro , estava sempre comigo, e nos apaixonamos. Vivemos intensamente este amor, sem sermos julgados pelo clã. Amat era vampiro, mas nascera com o dom da visão, e não o perdera após transmutar sua natureza. Nos estabelecemos, e no povoado, além do clã dos vampiros, haviam magas e magos também, apaixonados defensores de suas tradições, oponentes diretos dos tecnocratas. E eu transitava entre os mundos, crescendo e me tornando mais forte a cada dia, também uma defensora das tradições. E ainda sonhava com a menina morena, que agora tinha em meus sonhos e visões a minha idade. Falei com Amat e Saulo sobre isso. Ele fechou os olhos, olhando depois para Saulo, que assentiu com a cabeça levemente. Olhou-me nos olhos e disse: Amora, és uma mulher e uma maga poderosa. Hoje, saberás o quão grande pode ser o coração de uma mãe, a que deu, e a que recebeu.” Fiquei arrepiada ao ouvir a frase de minha mãe. “Meu amor, essa menina que vês é tua irmã. Vocês duas tem o mesmo pai, que ao passar em viagem pela Hungria, engravidou uma bela, mas inocente cigana,que ele não sabia ser uma lycan.Ela era da tribo dos Uktenas, mesma tribo do teu pai. Era uma moça encantadora, de personalidade tenaz. Tua mãe esteve com ela em toda a tua gestação, acompanhando cada dia e soube que teu pai era um poderoso Rei na Pérsia. Soube também que a esposa tinha dificuldade em conceber, e que Lunara, tua mãe de sangue, tinha medo que ele mandasse te buscar quando soubesse da tua existência. Por isso, fez tua mãe Kaliandra jurar que a levaria embora da Hungria. Kaliandra jurou, mas disse que levaria Lunara também. Ao que Lunara sorriu e disse que seu destino já estava selado. Como uma xamã, ela sabia disso. Lunara pereceu no parto.
Fiquei chocada e triste mas a ideía de ter uma irmã, a irmã querida dos meus sonhos me tomou inteira. Nada mudou em relação aos meus pais, meus amores. Mas eu queria aquela irmã! Amat tentou ,mas não conseguia vê-la, saber onde ela poderia estar, parecia protegida por um véu que bloqueava a visão de Amat.
A Europa estava em plena efervescência da Guerra dos 100 anos, e os tempo eram negros, como meu pai intuiu e minha mãe mortificou-se ao ver no fogo. O bispo cruzou nosso caminho novamente. Fomos rastreados na Espanha, onde vivíamos há 6 anos , e o bispo estendeu seus tentáculos. Amat me contou que meus pais morreram porque o bispo me queria para explorar meus poderes e aumentar sua influencia naqueles tempos instáveis, e meus pais se negaram a me entregar. Mas Amat disse que tinha tido uma visão comigo, e que eu estava feliz, em uma terra distante cercada de magos amigos. Para mim, esta visão não poderia ser mais impossível, dada a circunstância que enfrentávamos.Mais uma vez, sentia o miasma emitido pelo bispo me envolvendo, e a todos que eu amava: os vampiros, as magas da vila, que abriram suas casas e suas vidas para mim, me ensinando coisas que minha mãe não tivera tempo, me aceitando no seio de seu clã, sem julgarem minha estranha maneira de viver . E Amat.

Agora, o clã do meu amado estava exposto, e antes que eles também fossem mortos – pois eu sabia que me defenderiam ate a morte – fui embora da Espanha e abandonei meu grande amor e aqueles que agora eram minha família. Meu destino, uma terra sobre a qual a velha matriarca da magas havia me dito que magos viviam, e em seu clã, praticavam livremente a magia, e eu poderia ser o que sou. Fui recebida por Deen Hoyes, Rick Lecker e Gandalf Ashmoot. Então, Mell Hammerer convidou-me a juntar-me ao clã dos Magos, onde fiquei e aprendi muito, mas sentia, algo me faltava. Corri o mundo, e por diversas vezes me senti próxima de minha irmã sem entender porque. Um dia, cheguei a uma uma terra muito distante e encantadora,levada por Gandalf Abeyante, Medieval World. Estava sobre o castelo dos magos, quando ouvi uma risada alta, contagiante. Me virei, e a vi. Era ela, a menina, os sonhos de toda a minha vida! Ela também me reconheceu. Ficamos sorrindo uma para a outra, quando Gandalf disse para ela: “Scarlet, essa é a Amora”. Scarlet me olhou, estendo os braços e disse; “ Eu sei quem ela é irmão. Ela é minha irmãzinha!”

Passamos a ser conhecidas como “siamesas”, tal a conexão estabelecida entre nós. O que não deixava de ser engraçado, pois éramos, e somos, totalmente diferentes, fisicamente e em temperamento.Nossos poderes se completavam e potencializavam. Viajamos o mundo juntas, uma ensinando a outra sobre sua tradição – ela uma maga cultista e eu uma verbena - sua vida, sua magika. Scarlet dançava em apresentações e eu produzia elixires com ervas, e era assim que aparentemente ganhávamos nossa vida. E assim ocultávamos nossa natureza dos não despertos e de raças inimigas. Juntas nos fortalecemos e crescemos. Juntas retornamos a Medieval World,como Magas Lendárias, dispostas a proteger nossa raça , restabelecer as tradições e lutar contra os tecnocratas. Com o coração cheio de alegria, lembrei da previsão de Amat. Sim, aqui está meu coração, minha essência, minha família.




AUTORA: Amora Lavendel

**********************
**********************
**********************
**********************
**********************
**********************
**********************
**********************
**********************
**********************



AS VERBENAS:

Verbena

"Me chame de cadela imunda - eu sou isso e muito mais.Mas eu posso me olhar para o espelho e dizer que vivi. Você pode com suas ilusões de conforto dizer o mesmo? "


A vida não foi feita para ser estéril e segura; as paixões que tanta gente teme são o que mantém nossa raça viva. Os Verbena arregaçam as mangas e encaram os prazeres e brutalidades da vida com determinação. Esses feiticeiros primordiais conhecem o poder destas paixões - e o quanto custa aceitá-las.

Filosofia: Não pense nem por um segundo que a pulsação do mundo foi silenciada. Nós a ouvimos o tempo todo; é nossa música e nossa lei. Somos os criados do Destinos. e aceitamos tudo que a vida nos oferece - mesmo que às vezes seja doloroso - e mergulhamos entusiasticamente em sua essência. Se nossas maneiras os assustam, talvez devessem perguntar a si mesmo por que - é a nossa paixão que o assusta ou a sua?

Estilo: Os laços desta Tradição com a natureza são evidentes em sua mágika; suas Artes privilegiam a metamorfose, a cura, a percepção e a força. Como os Eutanatos, os Verbena conhecem os caminhos do Destino e medem os ciclos de existência. Muitos dos equipamentos clássicos dos bruxos dos mesmos vêm do estilo dos Verbena e refletem a afinidade dos mesmos às necessidades básicas.

Esfera: Vida

Focos Comuns: Ferramentas ritualísticas, incenso, ervas, caldeirões, dança, sexo, sangue, runas, suplícios, canto.

Organização: Agregações, freqüentemente em número de treze, nove, sete ou três, representam a base da Tradição. A maioria dos Verbena é social - o grupo tem um significado místiko - e baseia-se na família sempre que possível. Tanto as mulheres quanto os homens têm papeis importantes no grupo, embora as mulheres dominem muitas agregações. Reuniões enormes são realizadas oito vezes por ano - os quatro equinócios, Candelária (2 de Fev.), Beltane (1 de Maio), Lammas 91 de Agosto - festa da colheita) e Samhaine (31 de Out.). As disputas são com freqüência decididas por meio de voto, mas muitas vezes envolvem testes ou até mesmo combates.

Facções: Jardineiros da Árvore, que tentam manter os antigos caminhos vivos e puros; Alteradores do Destino, que seguem antigas canções desconhecidas pelos outros Verbena; Seguidores da Lua, que são viajantes e exploradores, que saúdam novos caminhos; Tecelões da Vida, que vivem afastados, ignoram os velhos ritos e fazem tudo crescer conforme passam.

Iniciação: Todos os iniciados devem passar por uma morte e um renascimento. Depois de estudar e se submeter aos testes, o futuro Verbena entra no ciclo e passa por alguma de ordálio (muitas vezes ilusórios, às vezes não). Quando a agregação está convencida de que ele tem o espírito e a dedicação necessárias, eles convocam os elementos como testemunhas. A maioria dos Verbena permanece leal até a morte. Esta Tradição não têm lugar para Órfãos. Se eles não forem capazes de demonstrar sua dedicação no aprendizado das Artes ancestrais, eles serão um fardo e um desperdício.

Acólitos: Pagãos, povos rústicos, ambientalistas, radicais.

Conceitos: Bruxo, druida, xamã, curandeiro, entalhador de runas, metamorfo, ativista, artista.


**********************
**********************
**********************
**********************
**********************
**********************
**********************
**********************
**********************
**********************



"Este BG está íncrivel. Obrigado, minha amiga por ter compartilhado ele com RPGistas de todo o Brasil. S2" (by Vibe)




MINHA AMIGA AUTORA: Amora Lavendel