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- Blog: Cronicas e Contos de RPG - Eduardo Teixeira (textos protegidos, sua reprodução é proibida sem a autorização prévia do autor).

SOBRE A LEITURA: VAMOS LER, POIS LER É APRENDER.


A importância da leitura vem a cada dia ganhando força em seus diversos segmentos, pois é um dos requisitos básicos na aprendizagem do indivíduo. O ato de ler é muito importante, pois a leitura vem aos poucos contribuir para a formação de leitores capazes de reconhecer as sutilezas, as particularidades, os sentidos a extensão e a profundidade de cada texto lido.

Quem lê muito escreve bem

Não há como negar que ler contribui para a desenvoltura na escrita, pois vamos incorporando bons modelos de estruturação das ideias, ampliando repertórios, conhecendo novas palavras. Porém, é comum encontrarmos pessoas que leem muito, mas encontram dificuldades para escrever. Pode ser que isso ocorra pela qualidade da leitura. A leitura para a apreensão de conteúdos é básica; no entanto, se também prestarmos atenção na forma como os textos são compostos, podemos usufruir de todo o conhecimento a respeito da linguagem que uma leitura efetiva pode proporcionar e, assim, vamos nos tornando capazes de compor bons textos.

Vale a dica: Estar atento aos modos particulares de escrever dos diferentes autores, em especial daqueles que apreciamos, pode ser um prazer a mais na leitura. Pensar em como você próprio escreveria sobre o tema (e aventurar-se a escrever!), valendo-se do conhecimento dessas inúmeras possibilidades, ajuda-o no aperfeiçoamento de sua própria escrita.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cronica "Revelacao e Simpatia - ELFOS





Crônica "Revelação e Simpatia - A Receita Secreta de Mucupata

Fazia um belo dia, o sol brilhava no horizonte, não havia vento e a atmosfera parecia adormecida, uma leve preguiça pairava no ar. Kiara Arun caminhando lentamente chegou na taberna, observou o sol pelas frestas de uma velha janela em que havia se recostado. Esticou seu corpo e virou-se, quando percebeu que havia outras moças por ali, educadamente as saúda.

Lenora Coage que caminhava solitária pelo vilarejo, um pouco cansada e sedenta, ao avistar a taberna que estava procurando decidiu entrar para beber algo forte, tinha uma missão importante naquele dia, precisava conseguir as informações.

Jolli Breda, que também passava pela vila, ao se deparar com a taberna indicada entrou para observar o ambiente e conseguir o que precisava.

As moças se olharam imaginavam cenas e conversas, pediram bebidas, se cumprimentaram, mas havia certa desconfiança no ar, alguma solidão, uma singela tentativa de aproximação. As três donzelas tentaram iniciar alguma conversa, ofereceram bebidas e sorrisos, olhares duros, sofridos e alguma simpatia.

Quebrando a timidez do encontro, Lenora, decidida, se aproximou da moça de vestido vermelho (Jolli) e perguntou de forma direta a ela se tinha informações para lhe fornecer.

No interior da taberna um moço (felipe Clarity) solitário bebia um cálice de vinho, tomado por uma visível angústia, sacou sua adaga e fez um pequeno corte em seu pulso, deixando cair algumas gotas de sangue no cálice. Em seguida, tomou um gole do vinho, levantou-se e cumprimentou os presentes, mas se retirou em seguida.

Jolli Breda se impressionou com a cena do moço se ferindo e bebendo o próprio sangue e, trêmula, sorriu disfarçadamente e nem sequer respondeu à pergunta que Lenora lhe fizera.

No outro extremo da taberna, sentada a uma mesa escondida, em frente ao velho balcão de madeira, a moça ( Pri Fravoisse) ao avistar Jolli, levantou-se sobressaltada a interpelando sobre alguma informação que estaria no poder da moça.

O clima fica tenso com o interrogatório de Lenora e Pri. Jolli, já mais calma com a saída do moço, apenas responde que ficara ciente de que algo estranho estava acontecendo na floresta, alguns animais estavam sendo sacrificados e seus corpos permaneciam estirados pela mata adentro.

As duas moças (Lenora e Pri) sem compreender a resposta de Jolli, tentam decifrar algum código secreto contido na frase por ela pronunciada. Pri tinha certeza de que estava no local correto onde encontraria as informações necessárias para seguir seu caminho, sabia também que cada uma das três moças continham fragmentos de uma frase que unidos dariam o sentido que buscavam.

Lenora se antecipa e revela a parte do texto que guardava e, com a troca, as moças conseguiram decifrar o que necessitavam:

“A liderança dos amaldiçoados é meu fardo, e não seu. Você faria bem, contudo, em se perguntar se sua não-vida traz benefícios ou prejuízos às crias de Caim. Eu já tirei minhas conclusões."

No exato instante em que terminou de declamar a frase, Lenora Coage correu afobada e entrou na cozinha da taberna, precisava preparar com urgência um prato de origem africana, isso fazia parte de um ritual que ela deveria realizar. Agitada, levantou seus olhos e verificou que os ingredientes necessários estavam na despensa da taberna: arroz, feijão-soroco, três cocos, água e sal.

Pri, consciente de que a liderança dos reinos dependia da união das moças, percebeu com clareza que suas palavras faziam total sentido e correu para a cozinha para auxiliá-la no preparo do prato misterioso de nome “Mucapata”.

Lenora, enquanto esperava o molho da mucapata secar, gargalhava na cozinha satisfeita em ter conseguido obter a revelação que buscara há tanto tempo, agora só era necessário finalizar a segunda etapa de sua missão, auxiliada pelas duas outras moças. Precisava preparar, o ,ais rápido possível aquela guloseima e degustá-la junto as outras duas moças, que eram suas parceiras nessa missão até então sigilosa.

As moças ajudaram Lenora e em pouco tempo a Mucupata estava pronta, quente, saborosa e repleta de mistério.

Jolli Breda percebe que aquela mulher ficou bem diferente depois das informações obtidas e da degustação da Mucapata e pensa : Por que será?

As três moças se retiram da taberna, mas a pergunta ficou no ar: o que significaria aquela frase e por que a preparação do tal prato africano. Quem sabe alguém em algum tempo poderia responder a essas questões...


Crônica por Lenora Coage - Elfos

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