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- Blog: Cronicas e Contos de RPG - Eduardo Teixeira (textos protegidos, sua reprodução é proibida sem a autorização prévia do autor).

SOBRE A LEITURA: VAMOS LER, POIS LER É APRENDER.


A importância da leitura vem a cada dia ganhando força em seus diversos segmentos, pois é um dos requisitos básicos na aprendizagem do indivíduo. O ato de ler é muito importante, pois a leitura vem aos poucos contribuir para a formação de leitores capazes de reconhecer as sutilezas, as particularidades, os sentidos a extensão e a profundidade de cada texto lido.

Quem lê muito escreve bem

Não há como negar que ler contribui para a desenvoltura na escrita, pois vamos incorporando bons modelos de estruturação das ideias, ampliando repertórios, conhecendo novas palavras. Porém, é comum encontrarmos pessoas que leem muito, mas encontram dificuldades para escrever. Pode ser que isso ocorra pela qualidade da leitura. A leitura para a apreensão de conteúdos é básica; no entanto, se também prestarmos atenção na forma como os textos são compostos, podemos usufruir de todo o conhecimento a respeito da linguagem que uma leitura efetiva pode proporcionar e, assim, vamos nos tornando capazes de compor bons textos.

Vale a dica: Estar atento aos modos particulares de escrever dos diferentes autores, em especial daqueles que apreciamos, pode ser um prazer a mais na leitura. Pensar em como você próprio escreveria sobre o tema (e aventurar-se a escrever!), valendo-se do conhecimento dessas inúmeras possibilidades, ajuda-o no aperfeiçoamento de sua própria escrita.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

BG - Lenora Coage - MW





BG de Lenora Coage
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Nome: Lenora Coage - Caladhiel
Espécie: Elfa clara da luz (Ljosalfr)

Habitat: Floresta - Elfa das Florestas
Subclasse: Clérico

Atributos:
Físico : capacidade de viajar sobre os raios de sol e atravessar qualquer elemento (possui o corpo transparente)
Mental: Infravisão
Social: tem paixão pela celebração de grandes banquetes com música alegre, trata com presteza aqueles que encontra

Humanidade:
Descrição Física: mãos grandes, boca larga, olhos claros de cor azul, orelhas pontiagudas e cabelos quase brancos
Mentais:Domínio do segredo da natureza e de ervas mágicas
Social: Exerce fascínio sobre os humanos

Habilidades:
Frase que descreve o personagem: Viver o agora da melhor maneira possível
Disciplinas: Conhecimento dos astros
Virtudes: inteligência, curiosidade, rebuscamento, imortalidade
Defeitos: Constituição fraca, arrogância e ódio ao “povo sem fé” (os humanos)

Prológo

Nos bosques verdejantes da terra longínqua de Eloir, habitados por elementais da natureza, donos de uma antiga cultura, amantes das artes, nasce a pequena Elfa Lenora, tradução precisa de Caladhiel (Kah-lah-te-ell), na linguagem éfica. Lenora ou Caladhiel significa Luz e, certamente, esse é o verdadeiro motivo pelo qual sua mãe, filha de um nobre, escolhera seu nome, desejava que ela iluminasse os caminhos por onde passasse. A luz de Lenora, pelo intenso brilho que emanava, sempre exercia certo fascínio sobre as criaturas que encontrava no decorrer de sua vida.

Lenora, uma Elfa da Luz, havia nascido num momento de prosperidade, posto que seu clã encontrava-se em paz e florescendo, embora inimigo dos Elfos Drows, os negros, seu povo conseguia sobreviver sem grandes interferências. Era filha de um renomado Curador que tinha por Lenora um profundo amor e por isso, desde seu nascimento, jurou dedicar-se a sua filha, ensinando tudo que aprendera no decorrer de sua gloriosa vida.

A tribo de Elfos do Bosque - onde Lenora habitava junto a seus pais e seu irmão mais velho - vivia em perfeita harmonia, apesar das adversidades provocadas pelo clã de Drows, os negros. Lenora, desde a mais tenra idade, fora ensinada a ter fé no Eterno, o criador de todas as coisas e maior de todas as forças celestiais. Além da religiosidade que herdara, aprendera diversas habilidades com seu pai que - como um reconhecido Curador - lhe ensinou a magia do mundo natural, o segredo das ervas mágicas como também a utilizar o arco e a flecha.

A dança e a música eram as grandes paixões de Lenora e, depois de um dia árduo estudando a manipulação e utilização das ervas, a Elfa corria para sua casa para dançar ao som da flauta, que seu irmão tão belamente tocava. Embora tivesse uma vida tranquila e abastada, não nutria amor pelo dinheiro, pois para ela o que realmente importava não eram os bens materiais, mas a simplicidade da natureza, a verdade dos sentimentos e a convivência com seu povo; por isso tinha dois valores básicos na vida: Nunca desistir e lutar pela manutenção de sua tribo conciliando sempre seus semelhantes.

Seguindo o exemplo de seu pai, ainda adolescente tornou-se uma Curadora, passando a trabalhar pelo bem-estar de sua tribo, o seu conhecimento sobre as ervas mágicas já era bastante elevado. Nessa ocasião iniciou seus estudos sobre os astros, passando frequentar uma escola do local para se aprimorar ainda mais.

A vida no bosque seguia seu curso e tudo parecia progredir naturalmente até que em uma noite fria de agosto, enquanto os Elfos encontravam-se em seu habitual transe, ouviu-se um estampido e logo após um clarão se iniciou. Os animais do bosque estavam agitados e corriam de um lado a outro como se quisessem alarmar o povo élfico. Rapidamente o clã acordou e viu com tristeza que o bosque estava em chamas, o fogo ardia e devorava tudo com avidez.

Os Elfos em polvorosa não tiveram tempo de recolher seus pertences, só queriam se ver livre daquele inferno que exterminava o bosque. Lenora tinha em suas mãos seu inseparável arco, não pensou em mais nada, correu sem olhar para trás, até chegar num lugar seguro. Ela conseguira se salvar daquele terror, porém, ao deparar com seus companheiros e alguns Elfos Drow sobreviventes, recebeu a notícia que centenas de Elfos, tanto os de superfície como os Drows tiveram seus corpos profundamente destruídos, o que os levou à morte. Seu pai, sua mãe e seu único irmão também não haviam resistido ao fogo e Lenora sentia profunda dor pela perda de sua família, agora só lhe restavam seus amigos da tribo.

- Foram os humanos que incendiaram a floresta! Essa frase proferida pelo Rei dos Elfos de Superfície não lhe saía da cabeça e Lenora, agora, odiava mais ainda aqueles seres que, por não compreenderem a natureza, a destruíam sem dó.

Seguiu com os poucos sobreviventes de sua tribo e alguns adversários Drows viajando por dois meses, sem trégua até que perdeu-se de seu povo. Alguns dias depois chegou sozinha a uma cidade de nome Medieval World, caminhou um pouco mais até alcançarem uma Floresta, era uma área de preservação, bela e segura, com grandes árvores e um lago mais afastado. Ao caminhar pelo vilarejo, tentando conhecer o belo ambiente, Lenora avista uma mulher -a princesa dos Elfos de MW, Yodinha Ghost.

Cansada e entristecida, ao perceber que ali habitava uma tribo de Elfos, Lenora pede para a princesa que a deixe ficar naquele vilarejo e a ela prometeu fazer de tudo para unir e preservar o clã dos Elfos de MW, pois agora, sozinha no mundo, só tinha essa nova família.

A lembrança dolorosa do passado recente e a incerteza do futuro na nova cidade de Medieval World aquietaram o coração da Elfa. Nesse cenário de recomeço, Lenora, profundamente intuitiva, teve a certeza de que aquele seria seu verdadeiro lar, sentia uma forte identificação com aquela natureza sublime e disponível. Olhava cautelosamente cada detalhe do novo ambiente e mirava seus semelhantes. Fitando o céu, logo em seguida, pôde sentir a energia que os astros lhe enviavam, aí sim, certificou-se de que ficaria em Medieval World e faria o possível, lutaria contra tudo e contra todos para preservar aquela Floresta, unir e fazer crescer forte o seu povo Élfico.




AUTORA: Lenora Coage




Obrigada por compartilhar seu BG com os RPGistas e amantes de uma boa cronica do Brasil todo!

Ótimo BG!

2 comentários:

  1. Gostei. Bem completo e com ótimos ganchos.. espero poder aproveitar em minha mesa..

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