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- Blog: Cronicas e Contos de RPG - Eduardo Teixeira (textos protegidos, sua reprodução é proibida sem a autorização prévia do autor).

SOBRE A LEITURA: VAMOS LER, POIS LER É APRENDER.


A importância da leitura vem a cada dia ganhando força em seus diversos segmentos, pois é um dos requisitos básicos na aprendizagem do indivíduo. O ato de ler é muito importante, pois a leitura vem aos poucos contribuir para a formação de leitores capazes de reconhecer as sutilezas, as particularidades, os sentidos a extensão e a profundidade de cada texto lido.

Quem lê muito escreve bem

Não há como negar que ler contribui para a desenvoltura na escrita, pois vamos incorporando bons modelos de estruturação das ideias, ampliando repertórios, conhecendo novas palavras. Porém, é comum encontrarmos pessoas que leem muito, mas encontram dificuldades para escrever. Pode ser que isso ocorra pela qualidade da leitura. A leitura para a apreensão de conteúdos é básica; no entanto, se também prestarmos atenção na forma como os textos são compostos, podemos usufruir de todo o conhecimento a respeito da linguagem que uma leitura efetiva pode proporcionar e, assim, vamos nos tornando capazes de compor bons textos.

Vale a dica: Estar atento aos modos particulares de escrever dos diferentes autores, em especial daqueles que apreciamos, pode ser um prazer a mais na leitura. Pensar em como você próprio escreveria sobre o tema (e aventurar-se a escrever!), valendo-se do conhecimento dessas inúmeras possibilidades, ajuda-o no aperfeiçoamento de sua própria escrita.

domingo, 21 de novembro de 2010

Cronica infernais-Entrega explosiva 1/11/10


Entrega explosiva

Era mais uma noite quente na cidade de Lendas Urbanas. Salu compenetrado com seus afazeres se lembrou de que tinha uma encomenda a ser entregue com urgência, apressou-se e ligou para RedHair, combinando o local adequado, enquanto acomodava seus itens em duas caixas no canto da sala. Para ele seus negócios eram parte primordial de sua estratégia.
Do outro lado da cidade, na taberninha, Red organizava as garrafas do bar, ou simplesmente as bebia dando as usuais bicadinhas, quando recebeu a tão aguardada ligação naquela noite. Berrando imediatamente: “Setanta desceee aquiiêêannn”-para que seu filho a acompanhasse no encontro as escuras, afinal ela precisaria de ajuda para carregar as encomendas. Ambos seguiram para o local em passos largos e acelerados, quase que abrindo espacates.
Com seu notebook em mãos, Salu verificava sua agenda de compromissos e seus e-mails enquanto aguardava a chegada da exuberante mulher.
Chegando ao local combinado Red, logo avista o velho conhecido Salu: “ora, ora, quanto tempo meu caro o que temos aqui?”-disse sorrindo emocionada olhando uma caralhada de caixas presentes e completando: “conseguiu todos os meus brinquedinhos?”.-piscando sarcasticamente para o rapaz. Setanta olhou com desconfiança para o local repleto de caixas e logo questionou: “o que vamos aprontar desssa vez heim ummmm*....”.
Salu sentira a presença de Red muito antes da mesma chegar, mas fez um *censurado* doce, fingindo não vê-la. Até que ele disfarçou bem e logo a cumprimentou: “Ola minha bela senhora como está?”- alegando que conseguira todos os itens desejados, apontando para as caixas no canto da sala.
Red sentou-se no chão estatelada como uma geleca, abrindo as caixas e verificando os produtos, separando e conferindo os itens, sussurrando para si mesma “hum vamos ver nessa caixa o que temos: 2 celular iphone....4 noteboock...4 pendrives....2 punhais de prata....hum ok”- em seguida abre a outra caixa e berra: “GOZEIIII, olha só filho brinquedinho bom heim....”- mostrando um conjunto de 10 bastões de dinamite e um detonador. Conferido, tudo ok, coloca tudo novamente em suas respectivas caixas, enquanto agradece Salu pela agilidade da entrega.
Setanta parecia deslumbrado com os itens tecnológicos, porém ao ver o que continha na segunda caixa resmungou:*mãe sei não mãe mas to afim de levar a primeira caixa q vc abriu*. Red ao observar seu filho se borrando de medo pensou: *pão duro e medroso, só pode ter puxado o pai, ainda bem que não vi quem era...estava de costas*.
Enquanto seu filho se distraia folheando o catalogo em cima da mesa, Red arquitetava um encontro esperado: “Quando você o e Vladimir vão nos visitar? Podiam passar no bar, tomar uns drinks e conversarmos sobre negócios, temos muito a tratar...”
Setanta interrompe o papo questionando se Salu conseguiria algo mais especifico e recebeu como uma resposta: “meu caro, não há nada nesse mundo que eu não consiga, qual seria o seu interesse?”. Eis o pedido: uma espada Rebellion: “Bom meu rapaz você pode procurar por um rapaz Chamado Dante a espada esta com ele e só negociar garanto que ele não recusara nenhuma proposta, não será difícil de consegui-la e com certeza você o encontrara na ilha de Mallet.”.
Red ficou ali orgulhosa do tato que seu filho demonstrava pelos negócios, fazendo sua primeira encomenda, não seria a última podem apostar. Percebera que ele era muito mais rodado do que ela mesma sabia. Parecia até um mafioso negociando a cabeça de alguém. Inclusive Setanta se preservou apresentando-se como: SR- sangue ruim. Nome interessante.



Salu tomava nota, atento ao pedido especifico de Setanta, o que custou 50 LU$ e se apresentando como uma negociante de “artigos” nessa cidade. Digamos que Salu era o Paraguai em pessoa.
Enquanto aguardava seu filho acertando a tal espada com Salu, faz contas nos dedos de quanta grana precisaria para executar a segunda parte do seu plano, calculando mentalmente consigo mesma, arquitetando quantidades de explosivos, etc.
Entrega ok, nova encomenda ok, pagamento ok.
Red pegou a caixa mais perigosa e apontou a caixa “light” com o olhar para que seu filho a pegasse, olhou para Salu: “Você e o Vladimir estão me enrolando, quando irão no bar tomar uns drinks?Temos negócios a tratar”-olhando para Salu mordiscando os lábios. Se retirando do escritório e seguindo para a boate junto com a sua cria.
No caminho Red teve a inteligente idéia de esconder as dinamites com o detonador em um local pela cidade: “Filho espere, acho arriscado levar essas dinamites com detonador para a boate, o que acha de escondermos aqui, ficara bem camuflado ninguém achará”. Setanta acatou admirando o fato de que sua mãe tinha um cérebro e servia para algo.
Esconderam a caixa ali (ah leitor isso é segredo, não posso revelar o exato local, não agora), enquanto Setanta carregava a outra caixa contendo alguns presentinhos para os Demonios. Ambos aceleraram o passo até a boate.
Agora leitor é só aguardar a repercussão dessa entrega explosiva.

Crônica escrita por RedHair Ruby

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