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segunda-feira, 28 de junho de 2010
O Templo das Artes apresenta: Vampiros, monstros ou vítimas
Autor: Eduardo Teixeira
Categoria: Conto
O ancião sai da biblioteca e com sua bengala caminha pelas ruas, sim as ruas da cidade de Lendas Urbanas, isoladas ruas e perigosas. O ancião era cego e por isso usava sua bengala como companheira, ele sente a presença de um homem com tendências maléficas, o que lhe chama atenção, se aproxima e tateando pelas muretas ate chegar no banco aonde estava o rapaz , ou jovem , ou senhor , ou sei la pos ele não enxerga mais sem pressa pois ele sente mais do que deveria. O homem que o ancião sente era Black, que quando vê o senhor cego se aproximando se preparava pra correr mas fica ao ouvir o "velho-de-bengala" falando com ele.
- Boa noite senhor, posso me sentar, cansei com essa minha caminhadinha.
- Boa noite, pode sim bem vindo à praça é nossa.
- Vejo que tem um bom senso de humor amigo, isso é bom! Mas me diga, você é novo na cidade? Nunca te vi por aqui! (ironizando o fato de ser cego).
- É sou novo por aqui vim respirar um ar fresco e ver pessoas, e o senhor o que faz vagando por aqui?
- Eu tomo conta da biblioteca da cidade, temos ótimos livros , eu nem sempre fui cego, ha uns meses atrás tive que sacrificar minha visão em pro da cidade que corria alguns riscos , mas até que é interessante esse mundo escuro , agora não enxergo você, mas sinto sua essência.
- Que a cidade sofria pra tu sacrificar tua visão? Era algo de teu interesse? Mas mundo escuro não seria legal não.
- A cidade era atacada por Ares que iria provavelmente destruir isso, sacrifiquei minha visão para aumentar meus auspícios, assim podendo pressenti o que ia acontecer e avisar os outros, mas agora já passou e eu ainda estou assim.
- Caracas, foi um homem de coragem viu... Qual é seu nome senhor? E onde fica a biblioteca para eu visitá-lo para saber mais dessa historia?
- Meu nome é Apolo, a biblioteca você vai encontrar no meio dos becos da cidade, quando você decidir se aventurar por aqueles caminhos perigosos estarei a sua espera... E você é?
- Bom sou conhecido como Black, nossa minha cabeça ta viajando com sua historia, se fosse por mim eu não teria coragem nenhuma de fazer o que o senhor fez.
- É lógico que conseguiria... Essa maldade toda que você esconde dentro de você obviamente me faz acreditar que você não teria medo... Talvez não optasse em se sacrificar pelos outros, mas medo... Não.
- Mas dar algo seu pelos outros que não querem nem saber o que você é o que fez, acharia melhor ficar na minha quietinho.
- Qual motivo de se poupar, se você fazendo isso todos iriam ser sacrificados, ai não iria existir mais ninguém para você se divertir... Prefiro essa dádiva que tenho agora e poder ainda ter com quem me divertir torturando e drenando sangue do que estar vivo e sozinho, morrendo aos poucos de tédio.
- Bom senhor, estou muito satisfeito em ter te conhecido, outro dia te procuro lá na biblioteca para aprofundar essa historia, e fico muito agradecido pelo o que tenha feito por nós.
Passava-se muito tempo já que o ancião e seu novo amigo estavam a conversar o "jovem" assim dizendo pelo olhar de um velho ancião, que sentia seu novo amigo sair de perto dele assim o ancião usando suas disciplinas faz que o jovem obedeça sua ordem e segui para a biblioteca. Já de inicio dentro da biblioteca, o ancião pergunta educadamente, e não tendo retorno, pergunta brutalmente, mais de nada adiantava a pergunta chave era " o que vocês querem contra os vampiros independentes ?! & Essa ultima semana dois dos meus irmãos apareceram feridos , quero saber quem esta por traz disso ?".
O jovem que estava em apuros conseguiu avisar seus conhecidos e os conhecidos dele avisa outros conhecidos dos conhecidos deles e assim já tinha muita gente sabendo que o jovem estava em apuros graças à um celular. O jovem falava que não sabia de nada! O ancião sente que o jovem falava a verdade e com um ato de bondade cura os ferimentos do rapaz. O ancião fica generoso e se mostra bondoso e fala com o jovem, e prouve uma amizade e o jovem aceita.
O ancião leva o jovem para a saída mais antes de ele ir oferece um livro, o jovem pedi um livro que o ancião mesmo escreveu e o ancião lhe da, um livro escrito por ele. Na saída da biblioteca os conhecidos do jovem já estavam ali , sim ali mesmo na porta da biblioteca , muitos diálogos amigáveis entre ambos , e assim puxão a orelha no rapaz e algumas cenas bizarras , implicam com o jovem mais tudo acaba bem e todos seguem seu caminho.
Um dia em tanto! O ancião sentia as pessoas que ali estavam e as mesmas acabam conhecendo o ancião , quem sabe qualquer dia desses um cafezinho na cefeteria da rua xv? Dizem que lá tem vampiros, sou obrigado a rir, isso não passa de um conto, pois vampiros não existem! Ou existem? N-ã-ã-ã-ã-ã-ã-ã-ã-o-o-o-o-o-!!!!!!.............. Não existe não! ( Buuaarahahararara )
Nota: O jovem é um infernal, isso mesmo um demônio e o velho-de-bengala era um ancião dos anarquistas, em outras palavras, um ancião dos vampiros independentes.
TEMPLO DAS ARTES: http://krullobruto.blogspot.com/2010/06/o-templo-das-artes-apresenta-vampiros_05.html
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Eduardo Teixeira
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