Um Domingo Qualquer na Cidade de Nova York
Cris Leto indo para o trabalho, depois de uma noite mal dormida, onde tivera tantos pesadelos, sentia seu corpo todo quebrado como se tivesse levado uma surra. Acordara sobressalta durante toda a noite , preocupada com o novo empreendimento que abrira junto com seu marido Alisson em frente ao Hospital, o restaurante.
Pensando na comunidade carente onde eles trabalhavam, resolveram assumir o risco de ali abrir o comércio, mas mal conseguiram inaugurar, e foi uma onda de assaltos, resultando em policiais e meliantes mortos, e ela tão acostumada a atender aos feridos levees e gravemente feridos, não estava acostumada a estar no meio de tanta violência. Cris não ia esquecer a cena, quando estava atrás do balcão do estabelecimento, e passou vários e vários minutos abaixada e temendo por sua vida, a vida de seu marido Alisson e a vida da amiga Karin, de onde tiveram que sair correndo, quando toda aquela balbúdia acabara-se.
Lembra-se que se arrastou até o fogão, e colocou a panela de fritar as coxinhas cheia de óleo para ferver, o seu marido Alisson pegou um rolo de macarrão, (as únicas armas que tinham em mãoS), e resolveram que iam jogar o óleo e bater nos meliantes, se tentassem qualquer coisa com eles.
Uma pessoa em perigo e para salvar sua vida, se defende mesmo como pode, realmente.
Cris olha a paisagem matutina da cidade de Nova York, a calmaria da manhã e pensa que logo logo a cidade vai despertar e começar mais um dia onde o perigo rondará as suas ruas, os menos favorecidos ali se defendiam como podiam, pena que sempre pelo caminho errado, optavam por assalto a mão armada, guerra contra as autoridades da cidade se travavam no meio das ruas e isso Cris Leto ouvia todo dia pelo rádio e via nos noticiários da tv.
Cris sobe o túnel e passando pela frente de seu restaurante, para o carro no estacionamento do Hospital, olha para os lados, não há ninguém, ela desce, pega sua bolsa e aperta o botão na chave de seu carro, vê o alarme ligado e os vidros subindo.
Ela então, entra no Hospital e se prepara para mais um dia de trabalho, onde se sente realizada, cumprindo o sonho de sua vida que era poder ajudar a salvar vidas e curar as pessoas.
Cris vai até a sala dos médicos, veste seu jaleco, pega um cafézinho fresquinho na garrafa térmica e sentando a mesa, morde um pedaço de pão de queijo quentinho e fica aguardando que seu marido Alisson, o amor de sua vida chegue logo também para iniciarem mais um dia de trabalho, na bela e perigosa cidade de Nova York.
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