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segunda-feira, 25 de junho de 2012
CRONICA Brisa Pinelli
Voce sai de casa para trabalhar e nem imagina o que te espera. As vezes parece ate que o azar que te acompanha. Eh dificil acreditar que o perigo te rodeia mesmo voce sendo um defensor do povo e lute pela seguranca publica. Quando eu caminhava calmamente voltando da academia fui abordada por um cidadao. Moco novo, sim porque pra ser bandido parece que a disposicao logo vem, trocam o playstion por um fusil e agem como se no mundo nao houvesse leis.
Rapaz de porte pequeno, jeito franzino, so que com agressividade de adulto. Veio logo me pedindo 200 reias, como PM que sou pedi ajuda, demorou um pouco, o sistema nem eh tao agil.
De repente quando eles descobrem que voce eh PM parece que a coisa fica ainda pior. Da pra sentir no olhar o despreso dele, no halito frio e mal cheiroso o odio e na hora eu vi minha vida toda passando como um filme, sabia que a chance de morrer ali era enorme. Segurando o olhar, vendo pessoas passando tao longe e eu ali, ganhando tempo, ganhando talvez os ultimos minutos que eu veria o sol.
Nao sei se justifica a sociedade injusta que temos tamanha maldade. Depois de passar os reias ele mandou q eu corresse.
Corri como se fosse ganhar a Sao Silvestre, ouvindo os barulhos de tiro e lutando pra sair viva.
Chegar em casa depois disso tudo, deitar e tentar dormir eh quase um tormento.
Resta um dose de wisk pra tentar esquentar a alma.
Resta fechar os olhos bem forte e se absorvida.
Essa eh a nossa realidade, esse eh o nosso sistema.
A nossa sorte eh ainda estar vivo!
AUTORA: keka Zelin
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