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- Blog: Cronicas e Contos de RPG - Eduardo Teixeira (textos protegidos, sua reprodução é proibida sem a autorização prévia do autor).

SOBRE A LEITURA: VAMOS LER, POIS LER É APRENDER.


A importância da leitura vem a cada dia ganhando força em seus diversos segmentos, pois é um dos requisitos básicos na aprendizagem do indivíduo. O ato de ler é muito importante, pois a leitura vem aos poucos contribuir para a formação de leitores capazes de reconhecer as sutilezas, as particularidades, os sentidos a extensão e a profundidade de cada texto lido.

Quem lê muito escreve bem

Não há como negar que ler contribui para a desenvoltura na escrita, pois vamos incorporando bons modelos de estruturação das ideias, ampliando repertórios, conhecendo novas palavras. Porém, é comum encontrarmos pessoas que leem muito, mas encontram dificuldades para escrever. Pode ser que isso ocorra pela qualidade da leitura. A leitura para a apreensão de conteúdos é básica; no entanto, se também prestarmos atenção na forma como os textos são compostos, podemos usufruir de todo o conhecimento a respeito da linguagem que uma leitura efetiva pode proporcionar e, assim, vamos nos tornando capazes de compor bons textos.

Vale a dica: Estar atento aos modos particulares de escrever dos diferentes autores, em especial daqueles que apreciamos, pode ser um prazer a mais na leitura. Pensar em como você próprio escreveria sobre o tema (e aventurar-se a escrever!), valendo-se do conhecimento dessas inúmeras possibilidades, ajuda-o no aperfeiçoamento de sua própria escrita.

sábado, 17 de setembro de 2011

B13 RPG - CRONICA MUÇULMANOS


CRONICA MUÇULMANA

Anoitece na cidade, a luz da lua cheia brilha. Essa luz não esconde todas as sombras que rondam esta noite.

Uma van preta surge na estrada, no meio da neblina que caia na escuridao.. homens de preto, são muçulmanos a caminho de sua missão. 3 guerreiros sem medo da morte em busca do poder, em busca de grandes informações.

Ajudados pelos seus informantes, mulheres disfarçadas em meio a multidão observando e passando
os passos de cada militar na cidade. o objetivo esta noite era dificil, mas não impossivel. Nada mais nada menos que invadir o orgão mais forte e inteligente do governo. A CIA.

Do lado do mau estavam 3 dos mais perigosos e audazes muçulmanos. O primeiro deles, o mais velho, experiente em guerrilha, manuseio de bombas e armas. O segundo, um assassino profissional e frio, sua melhor habilidade é manuseio de computadores, um hacker por si só. O terceiro, o mais novo e mais corajoso, um dos melhores novos guerreiros muçulmanos, perito em tiros, sua precisão ao alvo é sua eficiência e quando foi convocado nem se quer hesitou quanto a tamanha ousadia da missão.

A van roda a cidade até seu destino , os 3 descem do carro, suas roupas pretas os deixam quase invisíveis, suas armas estão em punhos. Um deles logo tira da van suas ferramentas de escalada, idênticas as usadas por esportistas escaladores , ele lança seu artefato, muito parecido com um arpão, para se prender no alto. Sua primeira tentativa é feita e com sucesso a corda está firme e pronta para ser usada. Um de cada vez, em silêncio sobem até um telhado da cidade ao lado do prédio alvo.
Cochicham os últimos preparativos para a ação.

Eles caminham abaixados, sobre os telhados, lentamente chegam até o limite, o ponto para o inicio de sua ação. O mais velho fixamente olha nos olhos dos dois companheiros e com a cabeça faz um sinal positivo que sinalizava que o momento chegou. Um deles, o mais novo com olhos arregalados faz o mesmo dando a entender que estava pronto, mas sinto sua respiração ofegante e quase ouço os batimentos do seu coração palpitando fortemente e penso:
- Sim, estamos todos prontos!!!
Então, pelo telhado eles entram e um enorme silencio impera, tudo parece muito calmo, fácil demais, está tudo dando certo atá o momento. Logo se deparam com a primeira porta, a primeira fronteira, um acesso do telhado para o interior. Rapidamente um deles vai de encontro a porta e em seu último passo perto da porta, de surpresa como um passe de mágica ela se abre, dentro agentes da cia com as miras de suas armas apontadas em nossa direção. De imediato nos rendem e um deles fala:
- Acabou a festa pra vocês!!

Agora me vejo com o rosto colado ao chão e sinto o peso da botina de um deles em minha nuca, algemas, revista, não contavamos com isso. Eles ja estavam a nos esperar, as cameras de segurança e sensores de movimento minutos atrás os alertou e puderam se preparar para impedir tal ação. Os muçulmanos perplexos, pegos de surpresa não tiveram reação, uns chegam a comemorar, se exaltam, se cumprimentam e logo somos levados para as celas.

O som da trava da cela ecoa no ambiente quando se fecha e com ele um estranho sentimento, derrota e frustração .

Minutos depois um agente adentra ao recinto e olha para cada um dos seus novos hospedes, encara os 3 e escolhe o aparentemente mais velho. O leva para uma outra sala, uma sala de interrogatório, agora são só os dois cara a cara. A primeira pergunta vem do agente:
- Quem é você???
- O que fazem aqui???
O muçulmano se cala de primeiro instante e lhe é repetida as mesmas perguntas.
Ele olha para o agente e responde:
- Sou a pessoa que pode te deixar rico!!!
O agente sorri com ar de deboche , balança a cabeça e diz:
- Não é está resposta que eu procuro. Você quer um trato? então vamos lá. Você me responde umas perguntinhas e a gente negocia.

O muçulmano aceita pois não tem escolha, mesmo sabendo da fama dos agentes de serem incorruptíveis.
Um liquido é trazido até a sala, parece o soro da verdade que em doses certas consegue descobrir a verdade de qualquer pessoa. Os dois o obrigam a tomar e agora ele está sob o efeito da droga. Sua mente se confundi, mas percebe que ainda consegue pensar com uma ponta de clareza e entre as perguntas, algumas ele consegue se esquivar e não revelar a verdade. Talvez a dose da droga não tenha sido bem ministrada.

O interrogatório acaba e ele e novamente levado a sua cela, horas se passam e a angustia é quebrada pelo barulho da porta se abrindo, são policiais federais, muitos, estão ali para leva-los para a policia federal , o esquema de transferência está pronto. É rápido, em minutos já estamos em outra cela, em outro local. Um irmão passa mal, se contorce dentro da cela e nada é feito. Os policias apenas olham, um diz:
- Está fingindo, não confie nele!!
Nada é feito. Minutos depois ele volta ao normal.

As horas passam e agora é a hora sagrada, hora da oração. Os muçulmanos se sentam e oram dentro de suas celas, voltados todos para a mesma direção. O som das orações chama a atenção dos policiais, tal devoção algumas vezes
é admirada e outras discriminada.

Agora é a hora da visita, surge como um oásis no deserto a mulher de um deles, ela traz consigo alimentos e esperança, não há choro, nao há lamentação, apenas conforto agora. São poucos minutos até que ela se vá, mas a força que deixou é grande para todos.

O tempo passa, muitas horas e agora o silêncio é quebrado, parece que as coisas não estão normais, ouço tiros vindo de fora, muitos. Rapidamente me levanto e pergunto aos outros:
- Vocês ouvem os tiros???
Todos se aprontam, pois sabem que algo está para acontecer.
Logo penso: Allah esta agindo, ele nao esquece dos filhos!!!

Os tiros são intensos e cada vez mais perto, gritos, correria, nossa adrenalina sobe e estamos a esperar. A porta se abre agora e quem entra não são policiais. São muitos homens armados, mascarados que rapidamente se dirigem as celas com as chaves que acabaram de pegar dos policiais mortos. Abrem toda as celas, não vejo a hora de sair, reconheço alguns deles pelo trajar e por pequenos detalhes. São irmãos e aliados, estamos salvos mesmo. Logo digo:
- Vamos irmãos estamos livres!!!
Todos saem pela porta e já dentro da delegacia os bandidos iniciam o quebra quebra, destroem e queiman tudo que encontram, hds dos computadores são arrancados e destruídos, uma total destruição aos arquivos da policia. Foi um resgate e tanto. Uma ação perfeita, ousada e talvez nunca tentada antes.

Do lado de fora carros e motos nos esperavam. Os mesmos que trouxeram nossos enviados e que agora nos levam para casa.
A salvos dentro dos muros, voltamos para nosso recinto, onde o dia nasce com fúria e a noite cai sem esperança.

FIM.

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