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sábado, 23 de outubro de 2010
Cronica Leid e Wand: Unidos pelo sangue e pelo amor
Era final de tarde já estava escuro e Wandinho Blackheart andava de um lado para outro esperando o funcionário da biblioteca que mais uma vez estava atrasado. Estava sentindo um tédio, sem nada para fazer e aborrecido olha as horas, pega um livro para ajudar o tempo passar, até que houve um ruído na sala ao lado e imagina que o rapaz havia chegado. Mais que furioso e pronto para arrancar o coro do rapaz anda há passos largos até a outra sala. Para assim que percebe que não era o jovem e sim uma jovem mulher de tamanha beleza. A jovem se assusta e deixa cair de seus braços todos os livros que escolhera. Mais que envergonhada se agacha juntando os livros espalhados no chão e com um rubor na cara se desculpa pelo ocorrido.
Leidiane Daxter era recém chegada na cidade, estava à procura de livros para seu trabalho de faculdade e um amigo a indicará a biblioteca dali. Ela estava muito bem vestida para tal cidade, já que a mesma estava toda destruída e com cara de abandono, anda rápido para o local indicado pelo amigo, não era bom ficar de bobeira naquelas ruas desertas, quando chega à porta da biblioteca tenta abrir a mesma, mas estava emperrada e com um empurrão a porta se abre fazendo barulho, Leidiane sente um arrepio percorrer suas costas e entra na biblioteca. Começa a procurar os livros pelo qual estava lá (Vampiros), Acha alguns exemplares que são bem interessantes e segura em seu braço, distraída continua a olhar até que um rapaz entra na sala assustando-a.
Wandinho ao ver que assustou a jovem sorri e pergunta se poderia ajudá-la e a moça sorri de volta sem graça e estende sua mão para cumprimentá-lo. Ela o informa que está procurando livros para o trabalho da faculdade, e que o tema era a Camarilla.
Rapidamente Wandinho se agacha ajudando a moça a pegar os livros caídos e ao levantar-se sem tirar os olhos dela, indica a prateleira com um livro de capa grossa, muito bem cuidada. Leidiane pega o exemplar e vai se sentar em uma mesinha ao canto e wandinho continua a olhar para a moça... Algo nela a deixa sem ação, ela muito bonita, sexy e tímida era uma combinação que deixou wandinho sem saber o que fazer, ele nunca havia sentido isso, sempre soube o que fazer e nas horas em que fazer. Tudo estava sendo fora do normal e ele não estava gostando nada disso, queria sentir de novo que estava tudo sobre controle e mais uma vez sorri para a moça lhe dizendo que sabia muito sobre vampiros e se ela queria que ele lhe contasse. Leidiane estava encantada com a beleza do homem, sua voz parecia veludo, seu cheiro a atraía, só conseguia pensar o quanto era bonito, mas estava ali para estudar. Ficou muito contente com wandinho por se oferecer a aceitou de imediato,
Wandinho começa a falar e vê que a moça está com os olhos pregados nos dele, sente o coração disparar e se assusta, já nem sabia que isso poderia acontecer, começa a se aproximar do rosto dela enquanto vai falando os olhos no dela, sente seu hálito a não resistindo a beija. Na mesma hora Leidiane se afasta dando um tapa na cara de Wandinho que fica puto da vida, nunca havia tomado um tapa na cara, principalmente de uma mulher, isso não ficaria assim, seu lado negro começou a se exaltar ele iria matá-la... O mais impressionante é que não conseguia sentir raiva ou ódio, mas não conseguiria encostar em um fio de cabelo dela. Leidiane vai para outra alça da biblioteca assustada com a investida de wandinho pensando:
_quem ele pensa que é, me beijando assim, mas ao mesmo tempo pensa em como foi uma sensação gostosa o toque dos lábios dele nos seus...
Carregando os livros no colo, desajeitada perde o equilíbrio e deixa os livros caírem e caí por cima deles, bate com a boca. Tentando se levantar com a boca sangrando pega a mão estendida de Wandinho e a suja com seu sangue, Wandinho não resiste e lambe o sangue de sua mão, logo em seguida segura a moça pelos braços e a puxa lambendo seus lábios o frenesi subindo ele a quer, ele quer seu sangue e na mesma hora seus caninos se mostram e ele grita para ela sair dali o mais rápido possível, não quer machucá-la e Leidiane ao ver aquilo sai correndo para a rua.
Vê-se sozinha nas ruas da cidade, uma neblina densa estava em toda parte, começa a andar no meio da rua, porque as calçadas estavam cheias de lixo e a passos largos tenta achar a rua que lhe tiraria dali. Assustada com a situação olha para os lados até que caí em um bueiro aberto, só dá tempo de gritar por socorro antes de tudo ficar escuro.
Wandinho que estava seguindo a moça sem que a mesma o visse pula no bueiro e vê que ela estava muito machucada com um corte muito profundo na cabeça, naquela cidade destruída não havia mais hospital funcionando e muito menos haveria médico, a pega no colo e com uma velocidade fora do normal à leva para sua residência. Deita a moça desmaiada e toda ensangüentada na cama, pensando em como poderia salvá-la sendo que estava se controlando para não tomar o resto do sangue que ela ainda possuía. O machucado era muito profundo e pelo aspecto do osso, com certeza tivera uma fratura, a moça começa a gemer e abre um pouco os olhos, vê Wandinho sentado na cadeira ao lado, não consegue ter medo e muito menos tenta algo, só consegue olhá-lo e pedir para o mesmo ajudá-la, estava tão fraca que apaga novamente.
Wandinho senta-se ao lado dela admirando a moça, a acha muito linda e frágil, estava com medo de que ela morresse, não queria perde-la, ela mexia com ele, ele a desejava mais que tudo, mas não queria que ela perdesse a alma, não queria transformá-la.
Mais fraca do que antes Leidiane abre os olhos e pega a mão de Wandinho, o olha dentro dos olhos e diz que não quer morrer que ele tinha sido o culpado dela estar naquele estado e pede para que ele faça o que fosse preciso, que não a deixasse morrer.
Vendo que não resta muito tempo sente o peso da culpa e tem que tomar uma atitude decide então transformá-la. Pega Leidiane em seus braços e com os caninos a mostra crava em seu pescoço muito frágil, sente a moça contorcendo-se pela cama. Leidiane grita que prefere morrer a dor era imensa e apaga novamente.
Wandinho toma a vitae da moça vai sentindo a vida da moça deixando-a, pega seu pulso e com as unhas faz um rasgo grande e muito sangue começa a sair, coloca na boca de Leidiane deixa o liquido entrar em sua boca escorrer por sua garganta e se atira ao chão com a dor de ter feito isso com ela, ele preferia morrer a ver Leidiane transformada, de joelhos no chão aguarda Leidiane acordar.
Passado um tempo Leidiane começa a sentir a força voltar sente sua a garganta queimar seu estomago doer, sente a fome, a maldição de todo vampiro, precisava se alimentar abre os olhos e vê Wandinho ali parado, pega seu pulso olhando para ele que nada faz, começa a sugar seu sangue, algumas lembranças vêm à tona, mas estava muito excitada para pensar direito, só conseguia sentir aquele sangue descendo por sua garganta.
Wandinho a deixa sugar tudo o que quer, não iria relutar mesmo que ela o matasse. Não se conformava com o que fizera a ela. Só conseguia dizer:
_O que fiz com você anjo? O que fiz...
Leidiane estava totalmente eufórica com o sangue, olha para o homem e lhe crava os dentes no pescoço, fica mais excitada com isso agora sente algo sexy na mordida do pescoço, como era bom, que sensação... Ela queria mais... Pergunta a Wandinho o que ele fizera com ela, ela queria explicações, mas não conseguia parar de sugar o sangue tão precioso.
Wandinho só conseguia dizer:
_você estava à beira da morte, não queria te perder, não queria, não queria... Você pode acabar com minha vida e nada lhe farei para machucá-la, você estava morrendo não tive escolha, eu te amo e sou incapaz de viver sem você.
Leidiane olha indignada para o rapaz, nem ao menos seu nome ela sabia, como teria pena de uma pessoa que e a transformou em vampiro? Cada vez mais fica irritada não sabe o que fazer se afasta de Wandinho sentando-se no chão segura as pernas e sem olhá-lo nos olhos pede sua ajuda.
Wandinho a pega em seu colo vai ao elevador e sobe com ela no quinto andar, lá era o lugar onde estava sangue. Colocando-a no chão e lhe diz:
_Estarei no quarto andar me procure que tenho que lhe passar alguns conhecimentos básicos.
Leidiane mal ouve o que o vampiro diz, só queria aquele sangue, começa a tomar o sangue, toma alguns saquinhos e sentasse no chão olhando tudo a volta, repara em como está toda suja e cheia de sangue pelo corpo, mas começa a pensar no vampiro e entende o que aconteceu, mais do que rápido ela se levanta e desce ao quarto andar, sem pudor ou culpa segue seus instintos caminha ate o vampiro e sem que ele pudesse dizer nada o beija como nunca havia beijado alguém antes. Ela só conseguia imaginar o que ela sentiu quando viu wandinho pela primeira vez, não era a primeira vez que ela estivera na biblioteca, já esteve ali algumas vezes e sempre observava wandinho a distância. Ela estava na cidade já havia alguns dias, estava escondida estudando os hábitos dos seres que viviam ali, mas entre todos os seres Wandinho foi que chamou sua atenção. Tudo o que ela queria Wandinho fez, sem saber, fez tudo certo então mais uma vez o olha nos olhos e lhe beija com toda a vontade que havia sido reprimida.
Wandinho estava extasiado com a confissão, não conseguia mais se controlar e a puxa para mais perto a beijando em seguida lhe tira a blusa e passa a língua em seu pescoço, queria excitá-la sua mão passeando pelas costas da vampira, sente a respiração dela ofegante a pega pelas nádegas e a puxa para bem perto de si.
O que aconteceu ali ninguém sabe, mas desde então se vê os dois andando juntos como se fosse um só.
Crônica feita por:
Juliana Shelbyville
Participantes Aventuras:
Leidiane Daxter
Wandinho Blackheart
ENVIADO POR:
MEU GRANDE AMIGO: Wander Luis Simão Dutra
NOME DO PERSONAGEM: Wandinho Daxter
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